terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Legislativo batalha por nova sede


A intenção dos vereadores de Siderópolis em alterar o projeto de construção da nova sede do Legislativo, para baratear custos, não foi aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). No entanto, a ideia do novo local deve sair do papel ainda neste primeiro semestre. Pelo menos é o que espera o presidente da Câmara, em seu terceiro mandato, Luiz Salvaro (PSDB). "Já que não podemos mexer no original, vamos batalhar para buscar recursos e viabilizar o que temos", destaca o tucano.
De acordo com Salvaro, o TCE não autorizou mudanças no projeto porque não são permitidas mudanças depois de gastos efetuados, como no caso da Câmara de Siderópolis. Por isso, nos próximos dias, um projeto que está em fase de elaboração, será encaminhado ao Governo Federal para a busca de recursos. "Temos uma economia para darmos em contrapartida. Então uma equipe está criando formas de conseguir verba para a obra. O terreno nós já temos, o que facilita o andamento do processo. Somente com recursos próprios não temos como fazer", declara o vereador.
O projeto original da obra foi aprovado pelo legislativo há mais ou menos um ano. Está orçado em R$ 560 mil. O pequeno prédio que abrigará a nova Câmara de Siderópolis contará com dois andares e estará localizado atrás da Prefeitura, na antiga feira livre. Na avaliação do presidente da casa, é mais do que necessário ter um espaço próprio dos vereadores. "Faz 50 anos que estamos instalados no prédio do executivo. Precisamos de autonomia e independências, mas isso não quer dizer que não estaremos trabalhando juntos. Até porque continuaremos vizinhos", brinca Salvaro.
Criação de guarda
municipal vai à votação
O registro de assaltos em várias regiões do município de Siderópolis tem preocupado a Câmara de Vereadores. Segundo o presidente da Casa, Luiz Salvaro, bairros registram crimes toda a semana. Pensando em melhorar a segurança da cidade, o legislativo vota no próximo dia 16, projeto que prevê a criação de uma guarda municipal. "A Polícia Civil não está dando conta sozinha. Por isso a gente vê como uma alternativa a contratação de pessoas para a guarda. Está em discussão. O comércio local está solicitando providências, mas claro que vai depender do executivo", explica o vereador. O projeto pede a contratação de seis pessoas para atuarem na guarda municipal. Cada trabalhador ganharia em média R$ 600.

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