terça-feira, 5 de julho de 2011

Uma rainha descendente de Marta Rossa Savaris

 

Entre o choro das mulheres e as blasfêmias dos homens….o chamaremos de Nova Belluno,diz Marta Savaris ao que todos concordam.  nome de Nova Belluno, segundo relatos da história, foi sugerido por Marta Rossa Savaris, e ao completar 120 de colonização, temos Jéssica Savaris Vesener (bis neta de Marta Rossa Savaris), vencedora do concurso para escolha da rainha da festa de comemoração dos 120 anos de colonização de Siderópolis (Nova Belluno).

Jéssica Savaris Vesener nasceu em 25 de fevereiro de 1991, filha de Rogério Vesener e Sirlene Savaris Vesener. Esta cursando "Educação Física", onde em 2012 conclui o curso.  
Musica: More than words
Cantor: Extreme
Seu sonho é poder ser uma ótima professora. Para Jéssica ser rainha é poder representar nosso município, através da simpatia, beleza e amor pela cidade, que é a marca registrada do povo sideropolitano.

Nas fotos abaixo, baile julina no "Siderópolis Clube", realizdo pela administração municipal ao grupo da terceira idade.



























NOVA BELLUNO -1891 – SIDERÓPOLIS -19/12/1958



Vai de 1875 1895 o grande período da imigração Italiana para a América do norte e do sul.







Os motivos para sair da Itália: População encravada no alto das montanhas dos Alpes, em propriedades pequenas e muito pedregosas, onde era difícil tirar o sustento da família.







As pedras eram tantas e a terra tão escassa, sendo comum o seu transporte para o plantio, morro acima, com “Le derle”. Muitos não possuíam terras e emigravam com as famílias,em épocas temporárias para a planície,onde executavam trabalhos diversos.







Do Brasil: um vasto território, coberto de mata virgem, a espera do forte braço europeu para colonizá-lo, pois a escravatura estava extinta.







Um povo pobre, faminto, sem perspectivas de um futuro melhor na sua pátria, resolve atender os apelos dos aliciadores das companhias descolonização que lhes prometeu “Lá terra dela cocanha” (a terra da abundancia) onde ate salame da em arvores e em pencas.







A província de Santa Catarina resolve estimular a política de imigração e as companhias se encarregam de trazer grandes levas de colonos, para aqui instalá-los em terras previamente demarcadas pelos topógrafos, e sempre próximas as abundantes águas de extensos rios.







Assim, em 1891,começa o homem a escrever a história de Nova Belluno, que em muito se funde com a de Nova Veneza, pois era a mesma companhia responsável, pela colonização, sendo aqui um núcleo e o lá a colônia.







A companhia era de Ângelo Fiorita, mais tarde Metropolitana com sede no Rio de Janeiro.







Foi muito fácil com certeza, a Miguel Nápoles, encarregado da companhia na Itália, de convencer pobres famílias semi-analfabetos de partirem rumo a uma nova Pátria, que lhes acenava com dias melhores aos do reinado de Umberto I, em constantes guerras.







Marcada a partida, venderam por pouco ou por nada, seus pertences, difíceis de transportar, e nos baús colocaram as roupas da família, os ouros (quem os tinha), os documentos, alguns utensílios domésticos e enroladas no lenço da Mão, muito cuidadas, no máximo “cento lire (100 liras).







No porto de Genova, num dia de mês distante (perdidos no tempo) do ano de 1891, encontravam-se mais ou menos 100familias provenientes das Províncias de Belluno, Treviso, Bígamo, Ferrara. A uni-los,os mesmos anseios,os mesmos temores.”Andiamo a lá Mérica,formata de monti e de piani”(Vamos para a América,formada de montes e planície).



A travessia do atlântico de navio,bem como todas as despesas,ate o destino final, era cortesia da companhia colonizadora.







As terras abundantes e férteis que aqui os esperavam seriam pagas, lentamente, com a venda dos produtos agrícolas à própria companhia.







A viagem durou 36 “giorni” (dias) e muitas famílias perderam no mar, seus pequenos “bambinos” (bebes) de colo.







Às costas da Bahia avistaram o monte pascoal, e ao som de cantigas da terra distante, sorriam ao mesmo tempo em que choravam: ”Siamo rivati in Lá Mérica”……….. Mérica “……….. Mérica”……….. Mérica “……….. (chegamos na América).







1ª parada Rio de Janeiro, onde viram pela primeira vez a farinha de mandioca: pensavam que era sal.



Do Rio de Janeiro ate o porto de Imbituba, novos enjôos, com o mar revolto. Dai foram acomodados no trem,ate pedras Grandes.







Terminava o sonho começava a tristeza das mulheres e crianças, a revolta dos homens, com o aumento das dificuldades para chegar a terra prometida, que agora já começavam a entender não seria o sonhado ¨Paradiso¨(Paraíso).







Com as providências tomadas pela companhia, lá estavam a recebê-los uma caravana de carros de bois e mulas para colocarem os poucos pertences, as mulheres e as crianças.







Os homens seguiam a pé, num triste vislumbre de muitas incertezas. Seguindo as picadas abertas pelos antecessores,chegaram a colônia de Urussanga, que os acolheu por três dias.







A partir de Urussanga cadê as picadas? Com o facão ia sendo aberto o caminho,” A que país, Senhor Benedeto? ”(Em que Pais Senhor Bendito?). ”Um posto sensa nome ”(Um lugar sem nome).







Entre o choro das mulheres e as blasfêmias dos homens…. o chamaremos de Nova Belluno,diz Marta Savaris ao que todos concordam.







Em torno do núcleo (onde hoje é a praça da matriz) pequenas choças de palha abrigavam por alguns dias os novos donos da terra, até que cada família, com o seu mapa de assentamento fossem abrindo seus próprios caminhos, construindo suas choupanas, abrigando seus filhos, desbravando e iniciando o plantio do milho, feijão, batata e arroz, com as primeiras sementes dadas por Alfredo Posse, representante da companhia.







Nova Belluno, entre o Oceano Atlântico e a imponente Serra do Mar, bem no encontro do paralelo 28º- 25? – lat. e do meridiano 49º-25? – long. começa a ser desbravado pelos bandeirantes do além- mar, que agora se sentem ludibriados e querem retornar, o que só foi possível aos que “muitos ouros” trouxeram no fundo do baú. aos nossos que eram pobres de nada e ricos de tudo ,pela coragem e valentia,restou-lhes a esperança de “habiar formato paesi citá”(formamos Países e Cidades).



Uma pagina da história começa a ser escrita, às margens do Rio Albina, um novo núcleo central de colonização, de um futuro município.







No livro de conta corrente, Alfredo Posse, ia escrevendo na coluna do “DEVE”600.000 réis – o preço do lote; 100 réis o preço do próprio livro; 1 foice e uma enxada e mais o fornecimento dos mantimentos, renovado a cada 15 dias e que continuava nesta sistemática de financiamento durante 6 meses, quando então com o fruto das colheitas devolveriam o empréstimo.







Na coluna “HAVER” eram registrados os dias de trabalhos (1.500 réis por dia) que os colonos davam à companhia na abertura de estradas.







Foram pioneiras (na primeira leva as famílias: Patel, Savi, Savaris, De Col, Dal Farra, Feltrin, Dal Toé, Scarmagnani, seguindo-se: Pescador, Losso, Amboni, Rosso, Dal Bó, tramontim, De Mattia, Luppi, Frasseto, Remor, Cesa, Bianchini, Olivo, Venturini, etc.







Um amplo plano de colônias Italianas na bacia do Rio Mãe Luzia fora idealizado por Ângelo Fiorita e agora se torna real. Em 1890 ele obteve do Governo a concessão de 30 mil hectares e foi buscar seus desbravadores nas regiões de Vento,ao norte da Itália.



Nos núcleos que iam se formando, após os primeiros 6 meses, em que a companhia mantinha o armazém, para o abastecimento dos colonos vinham colonos de núcleos mais antigos abrir suas casas de negócios. De Azambuja vieram para o Rio Jordão,João De Bona Portão e para o Rio Santo Antônio,os irmãos Bortoluzzi.Em Belluno,abriram-se as” vendas ” de Pescador e Feltrin depois Ceconi e Scalchi.







Em Treviso, Ângelo Dal Bó e Antônio Bresciani. Os colonos pagavam com as colheitas que iam se iniciando,ou com dinheiro,geralmente no prazo de um ano.







Em Treviso Ângelo Dal Bó era padeiro e professor. Antônio Bresciani tinha serraria,Celeste Savi,era enfermeiro,cujos remédios para os doentes,ele os adquiria da única farmácia da região,em Nova Belluno,com o médico Petinelli.A primeira atafona de Belluno foi a de Patel.No Rio Albina havia a serraria dos Feltrin.Junto ao Rio Fiorita a dos Dal Farra.Ângelo Becari=ferreiro Gava – o celeiro da região (*Nova Veneza).







Em Treviso, Arcângelo Bianchini, colocou uma serraria, cuja madeira vendia até para o Rio de Janeiro, colocou depois, uma fábrica de óleo de amendoim.







Em Belluno o primeiro engenho de cana foi de Vetore Cesa.







Ainda no ano de 1891, a companhia metropolitana pagou os colonos para abrir estradas (picadas) desbravando a mata de Nova Veneza, rumo ao Rio Caeté, passando por Nova Belluno e também daqui para Treviso e Caeté para Treviso.







Em Treviso instalou-se a primeira leva de imigrantes em 24 de dezembro de 1891,quando lá chegaram as primeiras famílias,com o objetivo de povoarem o núcleo central, bem como as cabeceiras dos rios Mãe Luzia, Ferreira, Morosini, Pio e Manim. O último núcleo a ser fundado(1895) foi de rio Jordão.







Árduo era o trabalho dos agentes da companhia de Gervásio Bortoluzzi e Gaetano Feltrin responsáveis pelo assentamento de toda a colônia central (Nova Veneza) supervisionados pelo diretor Miguel Napoli, instado em seu castelo, onde hoje é o hospital de Nova Veneza.







Os legítimos donos da terra (bugres) não aceitaram a invasão e constantemente roubavam as plantações (à noite) e durante o dia, a comida das choupanas dos colonos.







Não foi possível a convivência pacífica e o branco começou a caçar o índio com a mesma saga que caçava a fera, matava as serpentes e derrubava os troncos centenários das árvores.







Era a guerra pela subsistência, pela vida, cujo descanso do italiano só aconteceu quando os bugres, muitos mortos e outros foragidos deixaram de existir. O nome”il búlgaro”era sinal de terror e símbolo de barbarie.







Caçar os índios e trazer de volta o troféu da caça (orelhas) era ponto de honrados bugreiros (colonos) que se organizavam em grupos, para dizimar malocas inteiras, na escuridão da noite, quando todos estavam dormindo.







Nicola Baldessar e Natale Coral deram vida, nestes dias à rude epopéia de chefes de bugreiros, cujas façanhas eram o orgulho de todas as colônias.







As primeiras casas, cada qual na sua propriedade, eram choupanas no meio da mata, feitas pelo próprio dono e seus filhos, para transferir rapidamente a família toda, hospedada provisoriamente nos barracões do núcleo central da companhia.







Com a aquisição das primeiras serras manuais, passou-se à construção de casas algumas de madeira, outras de pedra, porém, todas dentro do estilo italiano: altas, grandes, poucas peças, porém espaçosas.







A maioria delas era construída em dois lances; no1º a cozinha e a sala, sendo que nesta eram espalhados arroz e o feijão na época das colheitas. O milho ia para o paiol,sempre próximo a estrebaria e ao chiqueiro,pela facilidade de alimentar os animais,no inverno,quando a grama era escassa.







Na cozinha sempre uma grande mesa retangular, para reunir a família (geralmente numerosa). Na gaveta central da mesa, alem de um garfo e uma colher para cada um, guardava-se a polenta para “brostolar” (assar) na chapa do grande fogão a lenha, e um pedaço de queijo.







Este era o café da manha: muota polenta, pouco “formaio” (queijo).







O almoço sempre o mesmo: a polenta nova, feita na hora, colocada no ipanaro” (tabua), no centro da mesa e cortada com linha.







Variavam os acompanhamentos: salame, capuci (repolho), ovos, cebola, carne de galinha, só aos domingos; carne de gado só nas grandes festas: Natal e Padroeiro (São João e São Roque), carne de porco, a cada 6 meses quando a família matava o seu, para terem a banha o salame, a morcilha, conservadas em cochos com sal, para cozinhar no feijão e comer com minestra, que era sempre o prato da noite (janta).







Em seguida todos se recolhiam, para seus quartos, cada qual levando o seu “lume” (lamparina com querosene). “Alem da grande mesa e do fogão, havia, ainda na cozinha: “al lavadim” do lado de fora da janela, onde se lavava a louça: “la cardença”, um armário para guardar as comidas: ‘la copa” (gamela) onde todos lavavam os pés, antes de dormir.







Os pés do dono da casa eram sempre lavados pelos filhos ou por sua esposa, que na maioria das vezes o chamava de “voe” (senhor). Era muito autoritário o pai italiano, e somente ele dentro da família tinha voz. Todos os temiam,todos o obedeciam.As refeições eram sempre feitas em silêncio total.



A água era transportada no “secarocho” (balde de cobre) de “la fontana”(fonte).







Na grande sala, algumas cadeiras de palha, para receber as visitas. Enfeitando as paredes,grandes mapas mundi e retratos dos Reis da Itália,que consigo trouxeram,e agora,admiram,saudosos,com uma ânsia louca de retornar,pois”no habiamo fato la Mérica”(não ficamos ricos na América).







No 2º lance da casa ficavam os quartos de dormir, geralmente com “el sofito” (sótão) onde estavam guardados os baús, as roupas e os pertences que com eles vieram.







Ao redor da casa, uma cerca ou muro de pedra, delimitava o espaço das famílias (cortivo) que jamais era invadido pelos animais. Seu espaço eram os pastos,dai para fora.







Os banhos eram semanais, no rio mais próximo, aos sábados à tarde com toda a família reunida. Um pente para todos,nenhuma escova de dentes,roupas limpas para trocar atrás das árvores ,após tirar a suja,molhada pelo banho.







Na máquina de costura (manual) as mães costuravam à noite, aos domingos e nos dias de chuva, as roupas da família. Peças de riscado eram compradas para este fim,anualmente em laguna.Os lençóis eram de “bombazina” (algodão) e as toalhas de sacas ,as mesmas dos mantimentos.







No início do século surgiram as primeiras escolas com o financiamento do governo Italiano. Serafim Messari foi durante duas décadas , o professor de Nova Belluno ; vinha diariamente de São Martinho.







Em 1902, Treviso teve sua primeira escola no barracão da companhia Ângelo Dal Bó, o primeiro professor pago com a mensalidade dos pais (1 mil réis por aluno), Miguel Remor, Júlio Toldo, e Antônio Lazzarim, sucederam-se como professores em Rio Jordão.







Papel não havia, a lousa era o caderno dos alunos, aonde iam escreviam com giz e iam apagando, a medida em que eram feitas as lições.







Ângela Frigo era a “mestra” de São Bento. Ninguém falava o português ,pois as escolas eram Italianas.







Preocupado com a “Italianização” total do Sul (hábitos, costumes, cultura) e o próprio ensino, o Governo do estado resolve em 14 de julho de 1918 nomear a primeira professora da “Escola Mista, do lugar Nova Belluno, com os vencimentos anuais de um conto e oitenta mil réis”.







Era a primeira escola pública que surgia. O Governador do estado era Filipe Schmidt.A professora era “bem Brasileira”,enviada de Florianópolis para garantir o ensino dos descendentes de Italianos,que pouco o valorizavam pois não faziam muita questão de se misturarem aos “Brasileiros” que consideravam uma classe inferior.



A professora era a jovem Magdalena Martins Queluz, de tradicional família da capital.



Na demarcação das terras do núcleo centrais, a companhia sempre reservava espaço para a construção de igrejas, consciente do espírito religioso do povo.

A mata floresceu em igrejas e capelas, todas de palha, as do início da colonização



Padre Topp era o vigário de Tubarão e visitava de tempos em tempos, esta região, de sua vasta paróquia. No início do novo século,Nova Veneza e Urussanga tinham seus Sacerdotes:Padre Antônio Mano e Padre Bertero,que visitavam,com freqüência a região de Belluno e Treviso.



Em 1892, os colonos de Treviso, constroem uma olaria, para fazerem sua igreja, com planta do engenheiro Dr. Pio Carizzi. Em 1895,está pronta a nova igreja,dedicada a Santo Alexandre.Seus construtores;Pedro Pagani,Pedro Abatti,Erminio Messagi e Baldessar Bada foram incansáveis na árdua tarefa de erguer o templo de Deus.O primeiro Pároco foi padre Cassale.



Afirma-se que a primeira missa em Belluno foi rezada no barracão em 1894, substituída por uma capela em 1898. Nesta época já existia a capela de Nossa Senhora da Saúde(na estrada de Rio Caeté).



A paróquia foi criada em 1947 e seu primeiro vigário foi Padre Agenor Neves Marques. Seus dois padroeiros;São Roque e São João Batista, que deram lugar a atual nossa Senhora Aparecida.

Desde o reinado de D. Pedro II começou a se espalhar a fama da existência do carvão de pedra no sul do Brasil.As primeiras explorações datam do início do século.







Nova Belluno viveu dias de glória, quando a partir de 1941 se instalou a Companhia Siderúrgica Nacional. Era o sinal do progresso,do desenvolvimento,do conforto,do emprego



A construção em massa de casa de operários, da vila dos engenheiros, das casas dos hóspedes ilustres, a energia elétrica, o SENAI, os campos de futebol, as legiões de pessoas que vinham de outros municípios………..

Mama, mia … que euforia que grande futuro te espera.Óh! Adormecida Belluno, com tua agricultura tão primária e decadente, sem bases sólidas para o desenvolvimento. Para que plantar, se podemos nos empregar nas minas e comprar tudo com mais facilidade?







Com grande entusiasmo. Os colonos, um após o outro, foram vendendo suas propriedades às Companhias exploradoras e se estabelecendo em outras atividades, tudo em torno do carvão.







Onde somente havia agricultura, apareceu a dominadora indústria.







Em 19/12/1958 se instala o município 3 com a assinatura de um decreto se apaga da memória do povo, a luta dos fundadores, suas origens, nossas raízes:

a)Troca-se Nova Belluno por Siderópolis, em homenagem a redentora CSN

b) Institui-se o brasão de armas do município onde consta a “Marion” como glória do novo Siderópolis. Por impulsionar o Município para o progresso.







A euforia com os anos dourados era tanta, que nenhuma autoridade se preocupou com a diversificação da economia de nosso Município.







A paisagem foi mudando e hoje temos: montanhas negras e crateras, no lugar de verdes pastos com águas abundantes; rios secos ou totalmente poluídos, desemprego em massa, doenças respiratórias e acima de tudo, a falta de responsabilidade dos causadores de tanta destruição da natureza.



São 120 anos de colonização,……….dos quais 50 foram de destruição.







Enriqueceram alguns, poucos, em nome do falso progresso, com o qual nos iludiram, nos enganaram, como enganados foram nossos antepassados, quando partiram de sua terra distante.







Enganados para que hoje estivéssemos aqui a reverenciá-los, com o nosso comodismo de Brasileiro miscigenado, tão acomodado, que nem sequer nos preocupamos em manter vivas nossas tradições e nossa cultura. São tão poucas as fontes…… perderam-se no tempo,num século escrito quase que somente na memória dos mais antigos.



Buscamos informações bibliográficas:

1) Imigração Italiana – Monsenhor Agenor Neves Marques

2) Siderópolis - Nova Belluno – Uma grande aventura – Pe Renato Scano

3) O Bellunense*informativo – Arcides de Mattia



Siderópolis, 05 de julho de 2011



Pesquisa: Selita Sachetti Cesa

Nenhum comentário:

Postar um comentário