segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Projeto “150 Anni Grande Itália”, nas escolas de Siderópolis.



Desde 2010, na disciplina de Língua e Cultura Italiana, em Siderópolis, vem sendo trabalhado o projeto “150 Anni Grande Itália”com os alunos, pesquisamos e escrevemos como vivem os imigrantes italianos, 150 anos após a Unificação.
Na 2ª fase, em 2011, a comissão, recebeu 1.300 trabalhos de 24 paises do mundo. De Siderópolis foram enviados três trabalhos.
O júri reunido em Roma escolheu os vencedores a nível mundial.  Do Brasil foram três os premiados e entre estes o trabalho da 7ª série da Escola de Educação Básica Municipal Aurora Péterle, com o título “Histórias de imigração: 1891-Nova Belluno/Siderópolis-2011”.
(  a classificação a nível mundial - o site: www.scuola.net/150anni

Resumo do trabalho da 7ª série

Contamos a saga dos imigrantes que em 1891 partiram de Belluno na Itália, e após uma longa e fatigante viagem, chegaram às encostas da Serra Geral e fundaram o núcleo colonial chamado Nova Belluno. Inicialmente os alunos entrevistaram pessoas idosas da comunidade, para saber sobre as várias histórias de imigração, e visitaram lugares históricos. Num segundo momento a Srª Amélia Savaris Olivo, 76 anos, “nona” de uma aluna, veio na escola, para contar o que sabe sobre os imigrantes e responder às perguntas dos alunos. D. Amélia sempre viveu próximo aos pioneiros. Falou dos primeiros anos; das dificuldades, principalmente na doença; da grande união entre eles; da fé como ancora para superar as dificuldades... Remexendo o baú falou da vinda de C.S.N, que agregou novas etnias ao distrito, trouxe grande progresso, mas também devastou  terrenos e poluiu os rios, com a extração do carvão. Em 1942 os imigrantes foram perseguidos e proibidos de falarem a sua língua: o dialeto vêneto.
 Em 1958, ao emancipar-se o distrito de Nova Belluno, passa a chamar-se Siderópolis.
Na década de 80 o setor carbonífero entra em crise e Siderópolis busca alternativas para continuar crescendo como: criação de frangos para exportação, indústria do metal mecânico, indústria plástica, fábrica de doces, laticínios, e outros.
Em 2011, Siderópolis comemora 120 anos de colonização, com a integração dos povos que formam Siderópolis.
É comum se ouvir nas ruas pessoas falando no dialeto vêneto, mas agora sem repressão.
O antigo nome da cidade ainda esta presente nos diversos setores de nossa economia.
Agradecemos aos colonos que trabalham a terra, aos mineiros do setor carbonífero, e as novas formas de trabalho para o crescimento de nossa cidade.
E aos imigrantes, a nossa profunda gratidão; estes bravos e corajosos homens que deixaram sua terra, seus afetos, e aqui com o trabalho digno construíram uma história que orgulha o Brasil e a Itália, e nós orgulhosos, podemos dizer que Siderópolis é um bom lugar para viver.

Alunos envolvidos:
Adelma Olivo
Aliel Padilha Roldan
Elizabeth Perdoná Pazetto
Gabriel Afonso Péterle
Gabriel Dondossola Trombim
Natalia Pazzeto.

Responsável: Professora Zelma Maria Donadel.
Colaboração: Professora Simone Aparecida Cardoso. 

Os alunos do projeto ( 7ª e 8ª série) visitando o monumento ao imigrante e conhecendo a história de Siderópolis.

A Senhora Amélia Savaris Olivo na escola, falando sobre a imigração e respondendo as perguntas dos alunos.
  
Os alunos da 7ª série, da Escola E.E.B.M. Aurora Péterle, classificados os três vencedores do Brasil.

Um comentário:

  1. A Professora Zelma em dupla com a prof Simone foi uma interdisciplinaride muito boa, integrando a Língua Italiana com a Língua Portuguesa! Os alunos só tem a ganhar. Parabéns pela premiação e sucesso! A escola faz juz ao nome da Professora Aurora Peterle.

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