Hoje plagiando o poeta,
Não sei se é coisa correta,
Mas a saudade lembrou,
“Da aurora da minha vida”,
“Da minha infância querida”
Lá onde tudo começou.
Era assim o meu Fiorita,
Vejam que coisa bonita,
Um número identificava,
Quem lá era morador,
Do escritório ou operador,
A rua onde morava.
Uma impar e uma par,
Pra melhor identificar,
Exemplo, ruas cinco e dez,
Nunca foram paralelas,
Observem que idéias belas,
Sem cruzamento ou viés.
Mas duas ruas diferentes,
Coisa dos “inteligentes”,
Destoavam das demais,
Ruas onze e a dezenove,
Quero que alguém me prove,
O que eu não soube jamais.
O porquê dessas nuance,
Será que não houve chance,
De se manter a sequência,
De par, paralela a par,
E impar, paralela a impar,
Para melhor convivência.
A Onze, paralela a uma par,
Somente pra complicar,
A Dezenove, no entanto,
Única na diagonal,
Mas isso nunca fez mal,
Pois foi para o nosso encanto.
Esta liga a capela,
Das construções a mais bela,
Ao querido Jardim das freiras,
Aonde ia a criançada,
Faceira toda animada,
Aprender com brincadeiras.
Esse era, e é o mapa,
Desafio quem desacata,
Da vila onde nasci,
Fiorita terrinha boa,
Onde ainda fico à toa,
Toda vez que vou aí.
Mano Savi
Não sei se é coisa correta,
Mas a saudade lembrou,
“Da aurora da minha vida”,
“Da minha infância querida”
Lá onde tudo começou.
Era assim o meu Fiorita,
Vejam que coisa bonita,
Um número identificava,
Quem lá era morador,
Do escritório ou operador,
A rua onde morava.
Uma impar e uma par,
Pra melhor identificar,
Exemplo, ruas cinco e dez,
Nunca foram paralelas,
Observem que idéias belas,
Sem cruzamento ou viés.
Mas duas ruas diferentes,
Coisa dos “inteligentes”,
Destoavam das demais,
Ruas onze e a dezenove,
Quero que alguém me prove,
O que eu não soube jamais.
O porquê dessas nuance,
Será que não houve chance,
De se manter a sequência,
De par, paralela a par,
E impar, paralela a impar,
Para melhor convivência.
A Onze, paralela a uma par,
Somente pra complicar,
A Dezenove, no entanto,
Única na diagonal,
Mas isso nunca fez mal,
Pois foi para o nosso encanto.
Esta liga a capela,
Das construções a mais bela,
Ao querido Jardim das freiras,
Aonde ia a criançada,
Faceira toda animada,
Aprender com brincadeiras.
Esse era, e é o mapa,
Desafio quem desacata,
Da vila onde nasci,
Fiorita terrinha boa,
Onde ainda fico à toa,
Toda vez que vou aí.
Mano Savi
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