Divulgação / A Tribuna
Marcio CostaDa Redação
A Polícia Ambiental (PA) identificou ontem pelo menos três grandes queimadas na Reserva Biológica do Aguaí, que fica entre os municípios de Meleiro, Siderópolis e Nova Veneza. O monitoramento foi feito durante sobrevoos com um avião monomotor do Batalhão Aéreo da Polícia Militar de Santa Catarina, informou o tenente Ricardo Comelli, comandante do 10º Pelotão de Maracajá. Os focos de incêndios teriam sido provocados na pastagem de uma fazenda, em Bom Jardim da Serra. Hoje, a Polícia Militar Ambiental irá realizar uma nova avaliação com possibilidade de apoio aéreo.
Segundo o tenente Comelli, o proprietário das terras poderá receber uma multa que varia de R$ 5 mil a R$ 50 mil por hectare ou fração destruídos pelo fogo. "Fazer uso de fogo em áreas agropastoris sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a lei também resulta em multa de até R$ 1 mil por hectare ou fração", explica. A suspeita é de que os acusados pelo crime ambiental tenham colocado fogo no campo para renovar a pastagem para o gado.
Relatório será
enviado à Fatma
Comelli explica que a Resolução número 303, de 20 de março de 2002, constitui Área de Preservação Permanente (APP) nas escarpas e nas bordas dos tabuleiros e chapadas. "A proteção começa a partir da linha de ruptura, em faixa nunca inferior a cem metros em projeção horizontal, no sentido do reverso da escarpa", diz Comelli. Um relatório sobre a queimada deverá ser enviado à Fundação do Meio Ambiente (Fatma).
A Reserva do Aguaí foi criada em 1º de junho de 1983, através do decreto nº 19.635, com área de 7.672 hectares. O principal motivo de sua criação foi o relevo acidentado com altitudes que variam dos 200 aos 1.200 metros e a presença de diversos canyons. Nesses locais nasce uma grande quantidade dos rios que formam a bacia carbonífera. As nascentes são protegidas por uma vegetação densa formada pela Floresta Atlântica e Floresta Nebular no alto da serra.
Marcio CostaDa Redação
A Polícia Ambiental (PA) identificou ontem pelo menos três grandes queimadas na Reserva Biológica do Aguaí, que fica entre os municípios de Meleiro, Siderópolis e Nova Veneza. O monitoramento foi feito durante sobrevoos com um avião monomotor do Batalhão Aéreo da Polícia Militar de Santa Catarina, informou o tenente Ricardo Comelli, comandante do 10º Pelotão de Maracajá. Os focos de incêndios teriam sido provocados na pastagem de uma fazenda, em Bom Jardim da Serra. Hoje, a Polícia Militar Ambiental irá realizar uma nova avaliação com possibilidade de apoio aéreo.
Segundo o tenente Comelli, o proprietário das terras poderá receber uma multa que varia de R$ 5 mil a R$ 50 mil por hectare ou fração destruídos pelo fogo. "Fazer uso de fogo em áreas agropastoris sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a lei também resulta em multa de até R$ 1 mil por hectare ou fração", explica. A suspeita é de que os acusados pelo crime ambiental tenham colocado fogo no campo para renovar a pastagem para o gado.
Relatório será
enviado à Fatma
Comelli explica que a Resolução número 303, de 20 de março de 2002, constitui Área de Preservação Permanente (APP) nas escarpas e nas bordas dos tabuleiros e chapadas. "A proteção começa a partir da linha de ruptura, em faixa nunca inferior a cem metros em projeção horizontal, no sentido do reverso da escarpa", diz Comelli. Um relatório sobre a queimada deverá ser enviado à Fundação do Meio Ambiente (Fatma).
A Reserva do Aguaí foi criada em 1º de junho de 1983, através do decreto nº 19.635, com área de 7.672 hectares. O principal motivo de sua criação foi o relevo acidentado com altitudes que variam dos 200 aos 1.200 metros e a presença de diversos canyons. Nesses locais nasce uma grande quantidade dos rios que formam a bacia carbonífera. As nascentes são protegidas por uma vegetação densa formada pela Floresta Atlântica e Floresta Nebular no alto da serra.
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