terça-feira, 26 de abril de 2011

Siderópolis poderá estadualizar duas vias

Vereadores de Siderópolis aprovaram, por unanimidade, durante sessão legislativa, os requerimentos que solicitam a estadualização de duas vias do município: a SID 258, que liga Siderópolis à Nova Veneza, passando pelas comunidades de Santa Luzia, Alto Rio Maina e São Martinho Alto; e a SID 468, que liga ao município de Cocal do Sul, cortando as comunidades de Vila Scarmagnani e Santa Luzia.
De acordo com o vereador Romildo Soares (PMDB), com a estadualização a responsabilidade de manutenção das vias ficaria a cargo do Estado, o que “desafogaria” as secretarias de obras dos municípios. “Os vereadores de Cocal do Sul e Nova Veneza também vão entrar com este requerimento, para que haja mais força perante o governo e que fique clara a vontade de unir estes dois municípios com pavimentação asfáltica ou, ao menos, proporcionar melhorias aos trajetos”, sublinhou.
Para a vereadora Jucélia Scaini (PMDB), a estadualização é importante já que há muito tempo as estradas são motes de campanha de governadores e prefeitos e nunca acontece nada. “A obra da Serrinha, na SC-445, é um exemplo, foi inaugurada há meses, sob chuva, e todo mundo era o “pai” da obra. Agora a Serrinha está órfã de novo”, enfatizou. O vereador Leonor Rampinelli (PT) destacou, ainda, que o único município que faz ligação com Siderópolis e está com a estrada em condições consideravelmente boas, é Treviso. “Entre Siderópolis e Criciúma a obra da Serrinha está parada; para Nova Veneza não se tem estrada; Urussanga nem se fala e Cocal do Sul, menos ainda”, afirmou. Para ele, se não há condições de asfaltar, as estradas precisam, pelo menos, ser dignas de tráfego.
Demais vereadores também concordaram com a importância dos requerimentos. Para o Presidente do Legislativo, Maicon Aléssio (PMDB), porém, os documentos precisam ser estudados já que, se as vias forem estadualizadas, a responsabilidade de manutenção deixa de ser da prefeitura. “A administração municipal não poderá fazer mais nada por estas estradas, porque são estradas estaduais. Cobrar da prefeitura é difícil e cobrar do Estado é mais difícil ainda, complica mais”, ressalta.



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