“PULMÕES E MENTES POLUÍDAS”

(Pelo carvão que seduz...)

Tadêu Santos
“No inicio do século XX, deu-se o início a sua extração, feita manualmente, atraindo mão de obra e impulsionando o progresso. Entretanto, devido à ambição dos empresários pelo lucro, em flagrante desrespeito ao próprio operário, sua família, comunidade e principalmente à natureza, o carvão foi explorado de maneira totalmente irracional, e de suas escuras galerias aos poucos se lavrou a sentença que cumprida ao longo dos anos decretou a morte dos rios, contaminando as vargens, esterilizou as sementes, silenciou as atafonas e os moinhos, condenou à morte sem direito à defesa os macacos, jacutingas, urus, marrecos, bugios, lontras, capivaras e tatus. As gigantescas escavadeiras revolveram o solo sem piedade, para a céu aberto extraírem o minério sem o mínimo de esforço, mas com um máximo de rendimento, transformando o paraíso verde em um inferno de crateras entregues à erosão”.



“No inicio do século XX, deu-se o início a sua extração, feita manualmente, atraindo mão de obra e impulsionando o progresso. Entretanto, devido à ambição dos empresários pelo lucro, em flagrante desrespeito ao próprio operário, sua família, comunidade e principalmente à natureza, o carvão foi explorado de maneira totalmente irracional, e de suas escuras galerias aos poucos se lavrou a sentença que cumprida ao longo dos anos decretou a morte dos rios, contaminando as vargens, esterilizou as sementes, silenciou as atafonas e os moinhos, condenou à morte sem direito à defesa os macacos, jacutingas, urus, marrecos, bugios, lontras, capivaras e tatus. As gigantescas escavadeiras revolveram o solo sem piedade, para a céu aberto extraírem o minério sem o mínimo de esforço, mas com um máximo de rendimento, transformando o paraíso verde em um inferno de crateras entregues à erosão”.

Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/energia/carvao/carvao.pdf - acesso em: 08 nov. 2009.

Retirado do site Ambiente Brasil foi escrito por Tadeu Santos - Coordenador da ONG Sócios da Natureza.

Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/energia/carvao/carvao.pdf - acesso em: 08 nov. 2009.

Transcrição: Nilso Dassi – Licenciado e Bacharel em História pela UNESC.
Novembro/2009.