terça-feira, 29 de março de 2011

Sobrevivência das empresas


Rafaela Salvador

Escola Superior de Criciúma – ESUCRI

Administração com ênfase em Gestão

RESUMO

A sobrevivência das empresas é o principal tema abordado, pois o índice de mortalidade é um dos principais fatores que preocupam os empreendedores. Esta pesquisa relata quais os principais erros e os pontos relevantes que devem ser focados para que a empresa não acabe na falência. As bases metodológicas utilizadas foram um livro, pesquisas e artigos relacionados ao tema, a fim de compreender as causas que a levam a falência e as soluções que devem ser tomadas para que sua empresa sobreviva.

Palavras-chave: globalização, mudanças, clientes.

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos tempos milhares de empresas lutam contra seu pior pesadelo: a falência. O planejamento estabelece o modo e o tempo pelo quais os objetivos podem ser alcançados e manter o controle é de suma importância para qualquer empresa. Desta forma as metas devem ser traçadas e seguidas com o máximo de esforços, persistência, participação de todos e facilidade de informações reais, pois muitos erros acontecem por não entender melhor como o mercado age perante alguns estímulos.

Deve-se destacar o foco no cliente, pois o cliente é o coração da empresa, e incentivar o engajamento dos colaboradores na busca integrada do sucesso da empresa. A sobrevivência da empresa depende da administração das bruscas mudanças, do acompanhamento dos seus concorrentes perante a inovação de produtos, do planejamento estratégico de objetivos mensurando sempre os benefícios e os riscos que poderão sofrer.

2. A SOBREVIVÊNCIA DA SUA EMPRESA

O mundo em que estamos inseridos esta cada vez mais turbulento e imediato, exigindo produtos e serviços com excelência, onde a falta de qualidade, o mau atendimento, pequenos erros de produção, falta de inovação, atrasos nos pedidos, as oscilações da economia, a própria globalização e principalmente a resistência as mudanças podem ser itens que levarão seu negócio a falência. Por essa razão, devemos estar atento não só ao ambiente interno, mas também ao externo. Esses ambientes por estarem mais agressivos, exigem maior exploração dos potenciais da empresa para conquista de novos mercados, a satisfação das necessidades e desejos de seus clientes, e para a construção de uma meta comum.

Com a globalização ocorreu um aprofundamento da integração econômica, social, política e cultural dos países, causando uma abertura nos mercados, a modernização, a informatização e exigiram-se severas transformações nas empresas, contudo isto causou a falência de muitas empresas que não se adaptaram aos processos tecnológicos e acaram derrubados pela concorrência. Esta modernização acirrou a concorrência, trazendo um maior mix de produtos com maior qualidade e preços menores, desta forma, os consumidores tornaram-se visivelmente mais exigentes na escolha de seus produtos. Atualmente as empresas devem ter foco no cliente, estando comprometido na busca de satisfação e sucesso deste. É relevante manter um relacionamento, tendo a noção de que tipo de cliente está a sua frente e utilizando a forma mais eficaz de se comunicar com as características de cada um, pois o tratamento deve ser único.

Segundo Amorim (1999, p. 75) “Nossos cliente são o coração do negocio, se ele pulsa, o comércio anda; se ele pára, o comércio morre”.

Muito importante ressaltar as mudanças que estão ocorrendo em relação aos colaboradores da empresa, que nos modelos tradicionais eram e ainda em algumas empresas são tratados como simples mão- de –obra. A participação, o comprometimento e a satisfação de seus colaboradores são chaves para o alcance do sucesso, já que desta forma, exercem suas funções visando o crescimento da empresas, sugerindo idéias inovadoras e soluções para os problemas existentes.

O planejamento estratégico e o controle, bem como a pesquisa de mercado e análise da concorrência são importantíssimos para o momento da tomadas de decisão, onde de fato, começam a surgir os primeiros problemas. Segundo Amorim (1999, p.29) “Pense bem, se você planejar direito, as coisas podem ser mais fáceis; então planeje, pois seu concorrente pode estar planejando encima da sua falta de planejamento”.

O empreendedor deve possuir conhecimentos nos processos de gestão, informações sobre o mercado que atua, para que consiga ao menos desviar os primeiros e mais simples problemas, desta forma, além de estar seguro na execução de tarefas e tomadas de decisão, mostra-se ao mercado que não é apenas mais um aventureiro. Este deve estar familiarizado com o ramo de atividade, pois a empresa será o reflexo da sua personalidade, e desta forma, você não pode fazer algo do qual não possua afinidade, ou não goste, acabaria fazendo sem dedicação e viraria uma chata rotina cuidar da empresa. Um erro muito comum é a falta de agilidade pra identificar as oportunidades de mercado, pra diminuir custo e desenvolver novos produtos que sejam mais atraentes em relação ao dos concorrentes. Contudo, não existe apenas um critério isolado para que a empresa não sobreviva, e sim um conjunto deve ser analisado, planejado para que se cumpram os objetivos da empresa.

Segundo o último levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) em 2004 a taxa de mortalidade das empresas, no primeiro ano de vida, é de 27%, taxa ainda elevada, porém mostra uma melhora em relação a 2000, quando era de 35%. É nos dois primeiros anos de atividade que as empresas enfrentam os maiores obstáculos que poderão enfatizar ou não a sua permanência no mercado.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste artigo procurou-se destacar os critérios vitais para que a empresa sobreviva num ambiente tão instável como o atual. Com o estudo feito, fica claro que o cenário muda constantemente, e as empresas precisam se adaptar para garantir a sua permanência no mercado. Necessitam de um planejamento que dite o caminho correto para concentrar esforços e prever futuros obstáculos. Estar preparada para atender os clientes que estão cada vez mais audaciosos, onde a qualidade já não é mais diferencial e sim necessidade. Portanto, acompanhar as novas necessidades dos clientes é fundamental para identificar as melhores oportunidades de negócios. O desafio do empreendedor é tornar-se o próprio agente das transformações, adiantando-se às mudanças e acompanhando estas para poder atingir novos nichos de mercados, e desenvolver um novo processo para criar uma vantagem competitiva que surpreenda sempre mais.

4. REFERÊNCIAS

Amorim, Luiz. Porque as empresas quebram? . Editora HD Livros, 1999.

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