Confirmado: cursos do Ifet começam neste segundo semestre em Siderópolis

O prefeito de Siderópolis Douglas Warmling, o Guinga, recebeu na manhã desta sexta-feira (31) a confirmação do início dos cursos do Instituto Federal de Ensino e Tecnologia (Ifet), no município a partir deste semestre. Em visita a Siderópolis, a diretora geral do Ifet em Santa Catarina, Consuelo Santos, e o diretor de Relações Empresariais e Comunitárias do Ifet, Marcelo Carlos da Silva acertaram os últimos detalhes.
“Será um grande passo dado pelo município. A qualificação da mão de obra tem sido tratada com atenção especial pela nossa administração e a vinda do Ifet está coroando todos os nossos esforços. Além disso, a mão de obra capacitada é mais um atrativo para a instalação de empresas no município, que é o nosso objetivo”, comentou Guinga, que fará nas próximas duas semanas um levantamento dos cursos requisitados pela população.
Os cursos técnicos e de formação inicial são aplicados geralmente em três meses com média de 160 horas/aula. O convênio entre município e Ifet deverá ser assinado nos próximos dias. “Viemos conhecer o local e aprovamos. De todos os municípios que percorremos na região, Siderópolis foi o que melhor nos atendeu, com a preocupação do prefeito e de toda a sociedade para receberem os cursos. Agora é acelerar o que falta e colocar tudo para funcionar”, disse a diretora geral do Ifet em Santa Catarina, Consuelo Santos.

Siderópolis poderá ganhar campus
Durante a visita uma outra novidade foi anunciada. A diretora geral do Ifet em Santa Catarina mostrou interesse na instalação de um campus em Siderópolis. “Tudo aqui é propício. Traríamos cursos técnicos, superiores e de pós-graduação. Conhecemos o antigo escritório da CSN e o local é perfeito. Vamos atrás de recursos para a reforma porque o Ifet quer se instalar aqui”, confirmou.
Para o prefeito Guinga a instalação do campus representaria uma nova realidade ao município. “Seríamos referência para a região juntamente com Criciúma, que está construindo seu campus. Temos o projeto de reforma do escritório encaminhado no Governo Federal e na semana que vem vamos iniciar novamente um trabalho forte para a liberação de recursos”, antecipou Guinga.

Assessoria de Imprensa Prefeitura de Siderópolis

Chegou a hora: Siderópolis/Unesc tem jogo decisivo neste sábado

Chegou a hora. Se o ano de 2009 não começou da maneira que deveria para o time de futsal masculino de Siderópolis/Unesc pode ganhar uma nova etapa a partir deste sábado (1). Às 20h30min no Ginásio do Colégio São Bento a equipe de Serginho Lopes entra em quadra para encarar Pinhalzinho e assegurar a vaga na segunda fase do Campeonato Catarinense da Divisão Especial e afastar completamente o fantasma do rebaixamento.
Com 19 pontos na tabela e na terceira colocação, o Siderópolis/Unesc precisa de apenas um ponto para garantir a classificação. “Continuamos com os pés no chão e cientes das dificuldades que vamos enfrentar, mas o pensamento é de vitória. No entanto, além de vencer e classificar, será a vitória desse grupo, porque não tem como expressar o que eles estão fazendo por esse time”, comentou Serginho.


Pipoca conversa com grupo
O técnico da seleção brasileira de futsal, Marcos Soratto, o Pipoca, e o professor e treinador Zego, estiveram essa semana conversando com o grupo de jogadores. “Não tenho dúvida dos homens que estão aqui, e não venho trazer palavra nenhuma de incentivo, porque eles são os verdadeiros exemplos de motivação para toda a sociedade”, disse Pipoca aos atletas do Siderópolis/Unesc.
O treinador frisou a importância do confronto contra Pinhalzinho. “Falta o último passo. Não estou presente no dia a dia, mas sei do comprometimento da equipe e agora é jogar com a cabeça e com o coração”, falou. O professor e treinador Zego também trocou algumas palavras com os jogadores. “Se coloquem como um aprendiz, sempre estudando e observando outros times e atletas. É importante estar sempre aperfeiçoando jogadas e táticas”, explicou Zego.
Para o técnico Serginho Lopes a presença de Pipoca dá ainda mais moral ai grupo. “É importante essa vinda do Pipoca, porque passa experiência e mais vontade ainda para entrarmos em quadra no sábado querendo a todo momento a vitória”, ponderou Serginho Lopes.

Time completo
Para a partida diante de Pinhalzinho o treinador poderá contar com força máxima. Serginho Lopes colocará em quadra o mesmo time das últimas rodadas: Dener, Marquinhos, Lucas, Sapo e Vinícius. Nesta sexta-feira o time treinou no Ginásio do Colégio São Bento pela manhã e a tarde realiza o último apronto no Ginásio da Unesc.

Torcida é fundamental
A presença da torcida é fundamental para apoiar o time de Siderópolis/Unesc no confronto deste sábado. Para isso a diretoria confirmou a continuidade da parceria com o Tigre, e assim os sócios torcedores do Criciúma em dia com as mensalidades do clube poderão assistir ao jogo gratuitamente. Os ingressos para Siderópolis/Unesx x Pinhalzinho custam R$ 3.



6ª Rodada
Sábado (1/08)
20h30min
Concórdia x São Bento do Sul
Siderópolis/Unesc x Pinhalzinho
Xaxim x Blumenau
Herval d`Oeste x São Miguel d`Oeste

Técnico Siderópoils/Unesc
Serginho Lopes
9614-7897

Assessoria de Imprensa Prefeitura de Siderópolis

Vereadores de Urussangua visitam Câmara de Siderópolis

Vereadores de Urussangua visitaram a Câmara de Siderópolis, nesta tarde de quinta-feira, para verificar o funcionamento da sessão e o modo de administração. O presidente Luiz Carlos Cardoso, o Nariz (PMDB), e João Batista Bom, Tita (PMDB), foram recebidos pelo presidente interino da Câmara, Maicon Aléssio (PMDB), e o Vereador Romildo Soares. Tita e Nariz procuram também procuraram informações a respeito do projeto de financiamento pelo “Programa Pro Vias” do BNDB para compra de máquinas, aprovado no mês passado.

Prefeitura de Siderópolis qualifica mão de obra

A prefeitura de Siderópolis, através da parceria entre a Secretaria da Família e a Satc, entregou na noite desta quarta-feira (29) os certificados aos formados no Curso de Elétrica. Foram 20 alunos que aprenderam nas últimas semanas noções básicas tanto na teoria quanto na prática.
Para o prefeito Douglas Warmling, o Guinga, o curso é uma chance das pessoas qualificarem a mão de obra para o mercado de trabalho. “A oportunidade às vezes passa uma única vez e é preciso aproveitá-la. Esse é o passo inicial na busca pelo conhecimento que não pode parar. O curso vai fazer a diferença na hora de vocês procurarem emprego”, comentou Guinga aos alunos.
O curso de elétrica é o segundo realizado este ano. O primeiro foi em abril sobre manutenção mecânica, que já formou mais de 40 alunos desde o ano passado. Além disso, atualmente são oferecidos em Siderópolis cursos técnicos numa parceria entre a Prefeitura e a Satc onde os alunos têm aulas no Colégio Dom Orione todos os dias.


Assessoria de Imprensa Prefeitura de Siderópolis

História de Nova Belluno

NOVA BELUNO
Após a promulgação da constituição de 1946, o Brasil passou a viver um tempo de democracia que se estendeu até o golpe militar de 1964. Foi nesse período de liberdade que se restabeleceu a independência dos três poderes e a autonomia dos estados e municípios.
Decorrente das eleições municipais de 1947, no dia 05 de dezembro de 1947, foi instalada a câmara de vereadores de Urussanga, sob o comando do Juiz da 34ª Zona Eleitoral, Doutor Lourenço Rolando Malucelli. A presidência da casa ficou com o Srº. Rosalino Damiani, através de eleição secreta e, ato contínuo, a posse do prefeito eleito de Urussanga, o Srº. Torquato Tasso. Do Distrito de Nova Beluno, nessa legislatura, o Srº. João Cesa tornou-se o primeiro vereador a tomar posse no legislativo municipal. Também o Distrito de Treviso teve no vereador Domingo Rizzati o seu primeiro representante na câmara municipal.
Na segunda legislatura, de janeiro de 1951 a janeiro de 1955, sob a presidência do vereador Hugo Stopazzolli, começou o movimento de emancipação do distrito de Siderópolis, conforme o que consta nas páginas 1 e 2 da ata da 10ª. Cessão Ordinária da Câmara Municipal, de 10 de agosto de 1953. “Após, foi apreciada pelo Plenário o ofício da Assembléia Legislativa, do Estado, sobre a creação de novos municípios, lido na reunião anterior. Acerca do assunto, manifestou-se o Vereador José Tiago da Luz, sugerindo uma resposta favorável do Legislativo, quanto à criação do Município de Siderópolis, o que foi aprovado por unanimidade.”
Nota-se que o nome Siderópolis já é lembrado para ser o nome do novo município no ano de 1953 e esta preferência se dá em detrimento do nome Nova Beluno. Tudo indica que a presença da companhia estatal de mineração, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), desde o início da década de 1940, no distrito, seja a razão principal da preferência pelo nome Siderópolis. No entanto, na terceira legislatura, com a posse para o segundo mandato, o vereador José Feltrin deu entrada na câmara do Projeto de Resolução 3/58, no dia 07.11.1958, propondo a criação do Município de Nova Beluno. Por determinação do presidente da casa, Sr. Almir dos Santos Pinheiro, foi criada uma Comissão Especial para estudar e dar o parecer quanto ao projeto de criação do novo município, comissão essa que ficou assim constituída: da União Democrática Nacional (UDN) os vereadores José Feltrin, João Sonego e Manoel Nicolazzi e da Aliança Democrática Urussanguense os vereadores João Cesa (PSD) e Delírio Egídio Ubialli (PSD).
Em 11 de novembro de 1958, o Projeto de Resolução 3/58 foi aprovado por unanimidade pelos vereadores presentes. Entretanto, uma emenda substancial do vereador Manoel Nicolazzi mudou o nome do futuro município de Nova Beluno para Siderópolis, conforme consta na ata da câmara municipal: “… o Srº. Vereador Manoel Nicolazzi justificou o motivo porque apresentava a referida emenda; justificação essa baseada, principalmente, na circunstância de haver recebido de vários habitantes, de Siderópolis um apelo no sentido de ser o novo município denominado Siderópolis, nome do atual distrito que, com o de Treviso, irá integrar a nova comuna”.
Finalmente, em 19 de dezembro de 1958, foi criado o município de Siderópolis pela lei nº. 380, assinada pelo Governador do Estado de Santa Catarina, Heriberto Hulse. A partir dessa época, a ideologia do carvão e do progresso foi obscurecendo rapidamente a ideologia da imigração-colonial. A exaltação ao progresso do carvão propiciado pela CSN foi tão eufórica e sedutora, que a população só percebeu a famosa “paisagem lunar” de Siderópolis depois que a Companhia Siderurgia Nacional saiu de cena.
Depois que a população tomou consciência do violento processo de degradação ambiental, as vozes dos poucos habitantes que ousaram resistir ao “progresso do carvão” começa a ressurgir das cinzas. Assim, descendentes dos imigrantes que aqui chegaram, ao final do século XIX, entendem que o nome do município escolhido, inicialmente pelo Vereador Jose Feltrin (Nova Beluno) deveria motivar um amplo debate de discussão na comunidade, como forma de reparar o suposto erro cometido no passado. Independente do juízo de valor que se fizer sobre a decisão tomada na época, atualmente, é praticamente algo inconcebível homenagear uma empresa de mineração de carvão com o nome de um município, salvo em circunstâncias de manipulação política e econômica ao estilo da cultura política que professa uma fé inquestionável na ideologia do progresso, ou no discurso do “Desenvolvimento Sustentável”, para falar no conceito da moda.

Nilso Dassi – Licenciado e Bacharel em História pela UNESC
nilsodassi@hotmail.com


Fonte: Atas das reuniões da Câmara Municipal de Vereadores de Urussanga.

Siderópolis/Unesc e Tigre estendem parceria até o fim do ano

O prefeito de Siderópolis Douglas Warmling, o Guinga, esteve nesta terça-feira (28) com o diretor de finanças do Criciúma, Anselmo Freitas, para acertar a continuidade da parceria entre o Tigre e o time de futsal masculino de Siderópolis/Unesc. Desde o início de julho os sócios torcedores do Criciúma em dia com suas mensalidades podem assistir de graça aos jogos de Siderópolis no Campeonato Catarinense da Divisão Especial. “Ficou acertado que até o final do ano a promoção continua. Infelizmente o Criciúma não segue nas disputadas da Série C, mas o torcedor do Tigre é fundamental para o Siderópolis/Unesc seguir adiante nas disputas de 2009”, comentou Guinga.
No próximo sábado (1), o Siderópolis/Unesc tem um jogo decisivo contra Pinhalzinho, às 20h30min, no Ginásio do Colégio São Bento, pela 6ª rodada do returno da Divisão Especial. “Queremos ver o torcedor do Tigre incentivando o Siderópolis/Unesc. É bom para o Criciúma e é bom para toda uma região”, explica Freitas, que recebeu uma camisa autografada pelos atletas.
Para assistir a partida entre Siderópolis e Pinhalzinho basta o torcedor do Tigre apresentar a carteirinha social do clube na portaria do Ginásio. Para os demais torcedores os ingressos custam R$ 3, e durante a semana há uma mobilização no comércio de Siderópolis para uma compra em carga de ingressos com o intuito de incentivar o time na partida mais importante do ano.

Assessoria de Imprensa Prefeitura de Siderópolissiderópolis

Galeria ex presidentes CDL Sidera

 

 

 

Baile lions clube 25 07 2009

Baile Beneficiente promovido pelo Lions Clube de Siderópolis na noitede 20/07/09, em prol do Hospital de Olhos do Lions Clube de SantaCatarina, onde seraõ beneficiados pessoas carentes dos municípiosonde existam um clube de lions.As fotos mostram momentos dedescontração do baile : premiações,participantes e as CompanheirasLeaõ que promoveram o evento.

Texto e fotos Irene Cancelier

Guinga anuncia meio expediente a partir de segunda-feira

O prefeito de Siderópolis Douglas Warmling, o Guinga, já assinou o decreto estabelecendo o novo horário nas repartições públicas no município. A partir da próxima segunda-feira (3) o Executivo passa a atender no período da tarde, das 12h às 18h.
A medida, que valerá para todos os setores, exceto a Secretaria de Saúde, busca uma economia para os cofres públicos. "Tivemos uma queda na arrecadação no início do ano devido às crises ambiental e econômica. Conseguimos reverter àquela situação tomando atitudes pontuais. No entanto, a receita voltou a cair esse mês, como acontece normalmente nos primeiros meses do segundo semestre por causa da devolução do imposto de renda. A solução é economizar", explica Guinga.


Assessoria de Imprensa Prefeitura de Siderópolis

Vereador pede recuperação da escola isolada

Vereador Romildo Soares pediu, através de indicação, a recuperação da Escola Isolada Municipal Santa Luzia e do Campo do Futebol. O local, segundo o vereador, está abandonado e precisa de recuperação. “É preciso recuperar, e se possível fazer uma parceria com a comunidade para manutenção do local de forma preventiva, e para manter o local em condições de uso”, argumenta.

Siderópolis/Unesc treina pensando no “jogo do ano”

O elenco do time de futsal masculino de Siderópolis/Unesc já treina pensando no confronto do próximo sábado (1) contra Pinhalzinho. Às 20h30min, no Ginásio do Colégio São Bento, em Criciúma, o Siderópolis entra em quadra pela penúltima rodada do returno do Campeonato Catarinense da Divisão Especial para buscar o ponto que falta para assegurar a vaga na segunda fase.
Nesta terça-feira (28) o grupo fez um trabalho físico pela manhã e uma preparação tática à tarde para o que vem sendo chamado em Siderópolis de "o jogo do ano". "É a partida mais importante de 2009. Depois de todas as dificuldades que passamos é a hora de sacramentar a classificação, espantar o perigo de rebaixamento e seguir na competição. Todo o nosso futuro, em todos os sentidos, passa por esse jogo", comenta o técnico Serginho Lopes.

Equilíbrio entre defesa e ataque
A arrancada do Siderópolis/Unesc no estadual, com 12 pontos conquistados nos últimos 15 disputados, se deve a vários fatores. No entanto, o equilíbrio nos números entre defesa e ataque mostra a reação do representante do Sul do Estado na elite do futsal catarinense. Nos sete jogos do turno a equipe de Serginho Lopes balançou as redes em apenas 12 oportunidades, tendo sofrido 18 gols.
O saldo começou a ficar positivo na primeira partida do returno, na goleada de 5 a 0 diante do Blumenau. Nos cinco jogos até aqui no segundo turno o Siderópolis/Unesc marcou 18 gols e sofreu apenas 10. "A diferença está clara. Antes nós criávamos e a bola não entrava, por diversos fatores, e hoje ela balança as redes. Temos conseguido um equilíbrio entre os setores dentro da quadra e isso vem refletindo nos resultados", explica Lopes.
Trabalho psicológico
Depois da derrota para Pinhalzinho, no oeste catarinense, na penúltima rodada do turno, no dia 23 de junho, os comandados de Serginho Lopes amargaram pela primeira vez a zona de rebaixamento. Precisando iniciar uma recuperação, a diretoria e comissão técnica desde a véspera do jogo na seqüência, contra São Miguel d`Oeste, no fechamento do turno, têm colocado na programação semanal da equipe palestras motivacionais. "O trabalho psicológico é muito importante. Isso vem ajudando a equipe fora da quadra, porque o maior problema nosso era mostrar que éramos capazes, e hoje todos provaram que são. As vitórias foram vindo e o grupo foi ganhando motivação", pondera o treinador.
A reação do Siderópolis/Unesc
Siderópolis/Unesc 5 x 0 Blumenau – 27/06
São Bento do Sul 1 x 3 Siderópolis/Unesc – 04/07
Siderópolis/Unesc 4 x 3 Concórdia – 11/07
Xaxim 4 x 2 Siderópolis/Unesc – 18/07
Siderópolis/Unesc 4 x 2 – 25/07

Técnico Siderópoils/Unesc
Serginho Lopes
9614-7897
Assessoria de Imprensa Prefeitura de Siderópolis

Câmara aprova moção de aplauso ao Ciclista Julian Franssetto

Os vereadores de Siderópolis aprovaram, por unanimidade, moção de aplauso ao ciclista Julian Franssetto, de Siderópolis, que representa a equipe de Criciúma, pela sua convocação para a Seleção Brasileira Junior.

Julian disputou o Panamericano de Ciclismo que aconteceu na Cidade de Águas Calientes, no México, e ficou em sexto Lugar na prova de resistência, percorrendo 180 quilômetros. A classificação garantiu a sua participação no mundial de Ciclismo Junior, que acontece em Moscou, na Rússia, no mês de agosto.

Julian é atual campeão catarinense nos jogos abertos e brasileiro na categoria quilometro contra o relógio.

Plano Diretor deve chegar à câmara em três meses

O Coordenador de projetos, Gileno Shaden Marcelino, compareceu a sala de reunião da Câmara de Vereadores de Siderópolis para dar explicações do andamento do processo de confecção do Plano Diretor no município. Ele afirmou que em três meses o plano deve chegar a Câmara de Vereadores.

Segundo Marcelino, os trabalhos do Plano Diretor foram suspensos em março de 2008, devido ao escândalo da reforma do apartamento do reitor Universidade de Brasília (UnB), Timothy Mulholland, pagos pela Finatec. Na época, o contrato apesar de ser devidamente licitado, foi suspenso pelo prefeito por pré-caução até o parecer do Tribunal de Contas de Santa Catarina.

Marcelino informa que o TCE deu parecer para a continuação dos trabalhos no dia seis de julho, e agora só cabe ao prefeito reabilitar o contrato para dar continuidade na elaboração do Plano Diretor. Marcelino afirma que retomado os trabalhos, serão feitos duas grandes reuniões: o 3º Evento Municipal e o Congresso do Plano Diretor; e em no máximo três meses o projeto estará na Câmara de Vereadores para aprovação.

Taça Sicoob/Credisulca de bocha prossegue hoje em Siderópolis

O campeonato municipal de bocha de Siderópolis, Taça Sicoob/Credisulca, tem prosseguimento nesta segunda-feira (27). Às 19h30min jogam Transportes Pagani x Choqueiro, na cancha da Arus, e o São Pedro recebe o São Martinho Baixo. Na cancha da Cohab o Siderox enfrenta o time da Madezuchi. O São Martinho Baixo é o único com 100% de aproveitamento depois de três rodadas e lidera a “Chave B” com seis pontos. Na “Chave A” o líder da Taça Siccob/Credisulca é o Sorato com cinco pontos.
O campeonato de bocha é organizado pela prefeitura de Siderópolis, através da Fundação Municipal de Esportes (FME). A competição deste ano é disputada por 13 equipes, que estão divididas em dois grupos. Classificam-se para a segunda fase os quatro melhores de cada chave. Na seqüência começa a fase mata-mata até a grande final, que deverá ser disputada em três meses. Os jogos acontecem as segundas, terças e quintas-feiras, em diversas canchas da cidade.


Assessoria de Imprensa Prefeitura de Siderópolis

Arraia dos Arautos agita Vila São Jorge

Na noite de sábado, o Grupo de Teatro Arautos realizou festa Julina que reuniu integrantes, amigos e familiares no Sitio Pavan, no bairro Vila São Jorge. A iniciativa do grupo foi a integração e a divulgação do grupo de teatro. Amigos das comunidades vizinhas e apoiadores do grupo estiveram presentes, prestigiando o grupo.
O grupo de teatro surgiu como apoio as atividades de evangelização em eventos de caráter social. A peça "Você é tudo", uma releitura da "Lifehouse's Everything Skit", vídeo bem assistido no site Youtube, e que já foi apresentada mais de 10 vezes este ano, em caminhadas e eventos relacionados a igreja Católica.

Rio Morosini : Uma migração forçada pelo carvão

Rio Morosini, localizado próximo à sede central do município de Treviso, foi ocupado em 1891 por 21 colonos italianos com seus respectivos lotes quando da criação da Colônia de Nova Veneza, formando uma comunidade agrícola, modesta, que foi sobrevivendo de forma autônoma e pacata, tirando seu sustento da terra fértil, da mata virgem esplendorosa cheia de vida e dos rios com suas águas cristalinas.
Quase um século depois, os descendentes dos colonos se deparam com a indústria carbonífera, é o governo federal através da CSN – Companhia Siderúrgica Nacional solicitando suas terras para minerar o carvão. Foram 165 hectares de terras mineradas pela Marion, um desastre monumental, propiciando lucros para poucas pessoas.
Transcrever a mensagem das famílias, que ainda lutam para se manter na localidade, durante a inauguração da nova capelinha em 1989 é mostrar um desabafo da comunidade pelo crime cometido contra o meio ambiente, em nome do “progresso”. “Em 1978 a comunidade de Rio Morosini era formada por 20 famílias. Atualmente nossa comunidade é formada por sete famílias. Essa evasão, saída das famílias aconteceu devido à chegada da Próspera (subsidiária da CSN) nesta comunidade. As famílias foram obrigadas a vender as terras para a Companhia, deixando sua terra natal sem abrigo, buscando outros lugares para recomeçar suas vidas. Nossa comunidade já não é a mesma, tudo está mudado: o leito do rio não é mais o mesmo; as estradas não percorrem o mesmo caminho, a mata virgem não temos mais, as casas foram destruídas, a capelinha não possui o mesmo chão, tudo está mudado, tudo passou… O lugar onde a gente viveu e cresceu nunca se esquece”. (Jadna de Cássia Rodrigues. Monografia – Pós-Graduação em História Local e Regional. Unesc, 2001).
Na historiografia do município de Treviso, Zeide Carminati de Lorenzi (1991) caracterizou os efeitos da poluição do carvão como uma catástrofe ecológica: “As vertentes que correm cristalinas pelos pastos e bosques de repente desaparecem como num pesadelo cinematográfico. E não é truque, nem armação artística, é a catástrofe da exploração dos bens da natureza sem preocupação ecológica (…). O solo deserto, montanha de terra e pedras, crateras transformadas em profundas lagoas de águas negras comprovam a degradação do meio ambiente. A poluição sacrifica a vida”.
Como herança, ficou um rastro de destruição que jamais será recuperado e um rastilho de saudade que ainda teima em ficar na memória dos mais velhos.


Nilso Dassi
Licenciado e Bacharel em História pela Unesc.
nilsodassi@bol.com.br
Setembro/2008

Janjão e Leleco um "causo"

No “causo” que contaremos abaixo, todos os nomes são fictícios.
Pode acreditar, este “causo” é verídico e aconteceu recentemente em Criciúma – SC, imediatamente após lançamento de um novo empreendimento da Construtora Forneiro Ltda. Um prédio residencial bem localizado na cidade, denominado Edifício Céu Prateado. Todas as imobiliárias, por meio dos corretores de imóveis, trabalharam para vender todas as unidades do belíssimo edifício.
A Construtora Forneiro Ltda era gerenciada na área de vendas por Janjão com a finalidade de atender os corretores de imóveis. Todos os profissionais sempre foram bem atendidos por Janjão.
Num determinado dia ligou Leleco, um vendedor de imóveis, corretor não habilitado, que trabalhava em uma imobiliária no centro da cidade, gabando-se de ter fechado um negócio. Teria vendido a unidade nº 202 de três dormitórios do Edifício Céu Prateado e disse que estava levando o recibo de reserva imediatamente e todos os documentos para elaboração do contrato de promessa de compra e venda. Autoconfiante, e sentindo-se o maior vendedor da cidade, falou ao gerente Janjão que apartamento com três quartos na cidade era com certeza, somente, do Edifício Céu Prateado.
Janjão, bem calmo, mais perplexo com o que ouviu referente à venda, questionou Leleco se a conversa era séria ou se tratava de uma brincadeira de mau gosto, pois, a referida unidade mencionada era de apenas dois dormitórios.
Impaciente do outro lado da linha, Leleco, tentando consertar a bola fora dada com o gerente Janjão da Construtora Forneiro Ltda e o erro cometido junto ao seu cliente, pergunta: - Senhor Janjão, seria possível emprestar-me a chave do apartamento nº 203, que fica ao lado do 202, para mostrar ao meu cliente como realmente é o apartamento de três quartos?
Janjão perdeu de vez toda a paciência, e irritado respondeu: - Eu não tenho cara de bobo Leleco, gostaria de informar-te, “ilustre” vendedor de imóveis, que o referido prédio ainda não teve sua obra iniciada e que todos os apartamentos são de dois dormitórios. E desligou o telefone...
Para que seu imóvel não faça parte de mais um “causo” procure um profissional habilitado, procure um corretor de imóveis credenciado.

Nilso Dassi e Valmir Goulart Jr

Instalação do município de Siderópolis

ATA DE INSTALAÇÃO SOLENE MUNICÍPIO DE SIDERÓPOLIS
Aos trinta e um dias do mês de janeiro de mil novecentos e cincoenta e nove, no edifício da Prefeitura Municipal de Siderópolis, presentes o Meritíssimo Juiz de Direito da Comarca de Urussanga, Dr. Osny Caetano da Silva, Dr. Alfeu Medeiros, Promotor público da Comarca e representante do Exmo. Sr. Governador do Estado, O Prefeito nomeado de Siderópolis, Sr. João Caruso Mac-Donald, o Sr. representante da Cia. Treviso S/A, o Revdmo. Padre Pedro Pelanda, vigário da Paróquia, Sr. representante da Cia. Siderúrgica Nacional, O Diretor do Grupo Escolar “Túlio Cavalazzi”, Sr. Renato Melilo, o Diretor do Hospital “Nossa Senhora da Conceição”, de Urussanga, o Sr. Armando Ferraro, Presidente da Comissão Administrativa do mesmo estabelecimento hospitalar, o Sr. José Luiz Guidasi, Chefe do Setor Assistencial da C. S. N., o Sr. Armando Damiani, representante do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e os Srs. Vereadores à Câmara Municipal de Urussanga, Srs. Inácio Fenilli, José Feltrin, João Sonego, Olirio Cesa, João Cesa, e Gastão Bicca de Oliveira, foi aberta a sessão solene de instalação do Município de Siderópolis, criado pela Lei nº. 380 de 19 de dezembro de 1958 com as seguintes divisas: a) Com o Município de Urussanga: Começa no ponto em que o rio Sangão é cortado pela linha divisória que divide os municípios de Nova Veneza e Criciúma dos de Urussanga e Siderópolis; pelo rio Sangão acima até a sua nascente, até encontrar a mais alta nascente do rio Morosini; daí segue por uma linha seca até encontrar as confrontações leste-sul que separam as terras de Luiz Sangaletti das de Conti, daí seguindo pela linha divisória sul dos lotes de Luiz Sangaletti, Batista Sangaletti e Eliza Cambruzzi, até encontrar as confrontações com os terrenos de José Batista Sangaletti; daí segue com um ângulo de 90º pela linha divisória que separa os lotes de Fideles de March, Fioro Albônico, lotes 49 e 51 com Antônio Sonego, Paulo Cemolin e José Lourenson, Agostinho Buogo com Otavio Lavina, Anacleto Lorenson e Lourenço Cossa; daí segue para oeste com um ângulo de 90º, separando as terras de Agostinho Buogo dos lotes números 81, 79 e 77, daí com um ângulo de 90º, norte, segue entre os lotes 75 e 77 e lotes 76 e 78, até encontrar os limites com o município de Lauro Muller; b) Com o município de Lauro Muller: – Começa no ponto em que a linha norte-sul que partiu das divisas dos lotes 76 e 78 encontra o divisor de águas dos rios Tubarão e Mãe Luzia; segue por este divisor até encontrar a Serra Geral, na divisa som São Joaquim; c) Com o município de São Joaquim: – Começa no ponto em que o divisor de águas dos rios Tubarão e Mãe Luzia encontra a Serra Geral; segue pelos taimbés desta Serra até a mais alta nascente do rio Morto; d) Com o município de Nova Veneza: – Começa na mais alta nascente do rio Morto, na Serra Geral, segue por uma linha seca até encontrar a sanga do Carvalho, que corta esta mesma linha; e) Com o município de Criciúma: – Começa na linha seca no ponto em que esta é cortada pela sanga do Carvalho, segue por esta mesma linha seca ao ponto em que ela é cortada pelo rio Sangão. Assumindo a presidência na forma legal, o Meritíssimo Dr. Juiz de Direito da Comarca de Urussanga convidou as autoridades para tomarem assento à mesa, tendo convidado o Sr. Manoel Nicolazzi para Secretário. Em seguida usando da palavra o Sr. Presidente deu por instalado o novo município, concedendo o exercício do cargo de Prefeito Provisório ao Sr. João Caruso Mac-Donald, nomeado por decreto de 30 de janeiro de 1959. A seguir o Sr. Presidente declarou livre a palavra. Usaram da palavra o Sr. Hugo Stopazzolli, em nome dos habitantes, o Sr. João Caruso Mac-Donald, Prefeito Provisório, e o Dr. Alfeu Medeiros, Promotor Publico de Urussanga, representando o Sr. Governado do Estado. Não havendo mais quem quisesse fazer uso da palavra, o Sr. Presidente encerrou a sessão, mandando lacrar a presente ata que vai por mim, Manoel Nicolazzi, assinada como Secretário ad-hoc e na qualidade de Vereador à Câmara Municipal de Urussanga. (ass.) Osny Caetano da Silva, Juiz de Direito, Alfeu Medeiros, representando o Governo do Estado, Harro Stamm, Pe. Pedro Pellanda, Vigário de Siderópolis, João Caruso Mac-Donald, Prefeito, Artidonio Ramos Fortes, Rui Faraco, Armando Damiani, Haroldo Bez Batti, Luiz José Guidassi, Armando Ferraro, João Bez Batti, Renato Mellilo, Francisco Gomes Balthazar, Hercílio Lima, José Feltrin, Idalino Bez Batti, Porfírio Feltrin, João Sônego, Raulino Cesa, Calisto de Mattia, Volnei Hulbert, João Nunes Pereira, Dr. Aldo Caruso, Ignácio Fenilli, Zelindo Trento, Odilon Monteiro, João Cesa, Gastão Bica de Oliveira, Fernando Berendt Maciel, Artur Girardi, Lauro Paulo Costa, Álvaro Luiz Piacentini, Arlindo Cesa, Isais Piovessan, Zeferino Piovessan, Manoel A Pacheco, Artur Kestering, Alexandre P. Rovaris, Mario Manoel Ramiro, Defendi Damiani, Plinio Bonassa, Batista Coral, Ramiro Justino da Silva, José Bonassa, Redencioane Patel, Victor Savi, José Fabris, Flavio L. Rovaris, Mario Moretti, Antonio Silvestre Spillere, Teonas V. Vieira, Luiz Vendrame, Dorvalino Felippe, Alexandre Conti, João Mauricio da Silva, Waldemar Moretti, Gilson Martins, Walmir Corrêa, Januário Webster, Luiz Carminatti, Ary Nery da Silva, Olegário Vieira, Luiz Rossa, João Sabino, Jorge Biff, Luiz Ciseski, Aládio Venturini, Eugenio Nuernberg, Angelo Civiero, Hercílio Pazetto, José Fermino, Hilário Carminati, Hugo Stopazzolli, Angelo De March, José Manoel Gonzáles, Luiz Zuchinalli, Arcângelo De Nez, Saul Adi Duarte, Eduardo Fabre, Aládio Savi, Vitório Frello, Armele de Mattia, Francisco Venâncio Costa, Altamiro Laurentino, José Pasquali, Antônio Presa, João Martins, Antônio da Silva, José Antônio Jerônimo, Gabriel Fabre, Dionísio Olivo, João Figueiredo, Reimacolo Martins Antunes, Isaltino Pedro Domingos, Nilton Rocha, Alécio Nart, Olindo Coral e Manoel Nicolazzi, Secretário ad-hoc.

CONFERE COM ORIGINAL, LAVRADO ÁS FLS. 1 A 4 DO LIVRO COMPETENTE.

URUSSANGA, 02 DE FEVEREIRO DE 1959.
Manoel NicolazziSecretário ad-hoc
VISTO:-
Osny Caetano da Silva
Presidente
seguinte dizer:
Ata transcrita por Nilso Dassi em janeiro de 2009 – Licenciado e Bacharel em História pela Unesc.

Siderópolis:A ditadura e o grupo dos nove

A partir de outubro de 1963, sob o comando de Leonel de Moura Brizola, surge no Brasil o movimento denominado grupo dos onze, “grupo de onze companheiros”, objetivando incrementar as reformas prementes que o país tanto necessitava, bem como o rompimento contra o imperialismo americano e o especulativo capital estrangeiro. No início do ano seguinte, Brizola lança o periódico “Panfleto”, o único a ser editado, que dava as coordenadas sobre a organização dos grupos, precauções, deveres dos membros e dos dirigentes. Com a organização dos grupos dos onze, os quais Brizola fazia uma alusão a onze atletas de um time de futebol, em que os membros de cada relação de onze seriam, segundo ele, os soldados que integrariam as fileiras do Exercito Popular de Libertação (EPL) ramificados nos principais estados da união. Foram formados 5.304 grupos que resultariam num exercito de 58.344 pessoas. Sendo um nacionalista extremado, Brizola antevia a performance da oposição e lutou com todas as suas forças para evitar o golpe militar que acabaria por acontecer em 31 de março de 1964.
Em Siderópolis (SC), onze pais de famílias, trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, todos filiados ao Partido Trabalhista Brasileiro – PTB, supostamente inscritos em um grupo dos onze, vivendo num tempo de ditadura, passaram a ser rotulados de “comunistas”. O comunista, nesse tempo, era aquela liderança politizada e contestadora, ou aquele que foi filiado no PTB, partido comandado por Brizola, que na verdade nada tinha de comunista. Foram traumáticos os dias seguintes, após o golpe militar para esses trabalhadores, pois todos se sentiram pressionados e a grande maioria foi convidada a prestar depoimento ao delegado regional de Criciúma, senhor Helvídio de Castro Veloso Filho, que, na época, colhia informações para os golpistas. Com certeza, a cidade de Siderópolis passou por momentos delicados e todos os familiares dos indiciados se angustiavam quando as audiências eram marcadas.
Antonio Espíndola Ramiro (Dico), que, naquele tempo, era cobrador da empresa de ônibus ZTL, incumbido de transportar diariamente o malote da CSN para a agência dos correios de Criciúma, afirma que a suposta relação dos onze foi “plantada” no corredor interno do escritório da CSN e encontrada pela funcionária Nila, responsável pelo cafezinho dos funcionários naquela repartição. Alguns nomes que figuravam nessa suposta relação serão citados abaixo. O questionamento muito importante, no entanto, é saber onde encontrar essa relação. Aldo Silveira e Arnaldo dos Santos afirmam que não assinaram tal relação e que esse documento jamais existiu.
A revolta por parte dos citados foi enorme, houve por parte de um deles ameaçar de morte um líder político rival, caso tivesse sido o responsável pela denúncia. Manoel Lasdislau Pereira (Delau), capelão por muito tempo da Igreja Santa Bárbara, no Rio Fiorita, o qual empresta seu nome na praça em frente à referida igreja, de tanto tomar chá para se acalmar, acabou com as folhas das laranjeiras do seu pomar. Tadeu Silvano afirma que seu pai, Antonio Silvano, prestou depoimento em Criciúma para o delegado Veloso. Aldo Silveira, vereador eleito pelo PTB, quando interrogado pelo referido delegado, teve que explicar as razões de ter conseguido tantos votos na segunda eleição em Siderópolis e, durante o interrogatório, o inquisidor procurou relacionar a sua eleição para o legislativo com o auxílio maciço dos integrantes do grupo dos onze. Arnaldo dos Santos, Mario Manoel Ramiro, Delau, Pedro Antonio de Moraes e Manoel Minervina Garcia também prestaram depoimento na delegacia regional de Criciúma. João Jorge Raupp filho, primeiro presidente do Sindicado dos Trabalhadores na Indústria da Extração do Carvão de Siderópolis no periodo de 1961 até 1963, conduziu para dentro de sua casa as tensões que sofreu durante o golpe militar, conseguindo sempre evitar depor, quando solicitado, conforme declaração de sua filha Claudete Raupp Cesa.
É interessante ressaltar que a nominata de domínio público, dos ditos integrantes do clube dos onze, vai muito além dos onze. Outros nomes eram inventados por sujeitos de pouco caráter, com o objetivo de intimidar as pessoas que contestavam o regime existente, esses delatores existiram durante o golpe militar em quase todas as cidades brasileiras, os quais se propunham a entregar de forma vil integrantes de outras correntes partidárias aos torturadores do golpe militar.
Mesmo não se caracterizando como guerrilheiros, sem jamais aparecer uma prova sequer, os citados sentiram na carne o que foi o regime militar, no entanto, fica aqui uma certeza, este artigo se propõe a lembrá-los para sempre como pessoas trabalhadoras e exemplos de pai de família que foram caluniados, maltratados, pessoas que sofreram, porque não, a fúria da oposição entreguista nacional e que silenciosamente conseguiram sobreviver.

Nilso Dassi.
Licenciado e Bacharel em História pela Unesc.
Fevereiro/2009
nilsodassi@hotmail.com

A verdadeira história da doação do terreno para o esporte

DOAÇÃO DO ESTÁDIO DO GRÊMIO ESPORTIVO TREVISO

CONVERSAMOS COM O SR. JOSE CARLOS WEBSTER , O POR QUE DA DOAÇÃO DO ESTÁDIO DO GRÊMIO ESPORTIVO TREVISO PARA A PREFEITURA MUNICIPAL DE SIDERÓPOLISTudo começou com o fim da agremiação “Grêmio Esportivo Treviso” onde foi dada baixa de toda documentação onde a agremiação era filiada Larm e FCF e assim terminava a história desta inesquecível agremiação que tão bem representou Siderópolis no cenário esportivo em Santa Catarina.Começou então o processo de doação de toda a área onde esta o estádio de futebol do grêmio esportivo treviso em frente a rodoviária municipal.Na época o presidente do grêmio esportivo treviso Sr. Jose C. Webster juntamente com o secretário Claudemir Manoel de Souza(peninha) e o tesoureiro Antonio Rodrigues reuniram alguns sócios do grêmio esportivo treviso e decidiram fazer a doação da área em discussão. O estatuto da agremiação consta que ao extinguir a sociedade seus bens patrimoniais e capitais só poderia ser doada a uma entidade filantrópica na época as entidades filantrópicas eram Lions clube e o instituto N. Sra. de Lurdes, surgiu então o impasse ,decidiram que para nenhuma das duas seria doado e pensaram então em doar para a prefeitura municipal mas como a prefeitura não è uma entidade filantrópica teve que se fazer a transferência para a Cia. Carb. Treviso e surgiu um novo impasse pois o diretor presidente proprietário da Cia. Treviso Eng. Augusto Batista Pereira não aceitando a transferência para Cia. Carb. Treviso ,porem o financeiro Cia. João Looks com o estatuto na mão convenceu o Eng. Augusto a fazer a tramitação através da Cia. cab. Treviso e o Eng. autorizou o Sr. Nélio Losso responsável pelo patrimônio da Cia. e Jose Carlos Webster a providenciar a tramitação para a prefeitura e quando a documentação ficou pronta no cartório civil e cartório de registro de imóveis os mesmos foram entregues em mãos na prefeitura pelos Srs. Jose Carlos Webster e João Antonio AlesioDepois de decidido sobre a doação fomos procurar o prefeito na época Sr. Zelindo Trento para saber se o mesmo teria interesse em receber a doação do patrimônio para a prefeitura ,o mesmo nos informou que havia grande interesse pela área pois preocupavasse com as pessoas que realizavam caminhadas pela avenida respirando gases poluentes de caminhões e automóveis e que na área doada em volta do gramado faria uma pista própria para caminhadas por ser na época uma área menos poluída,infelizmente esta obra não foi realizada pois seu mandato esta no final.Na gestão seguinte como prefeito o Sr. Dilnei Rossa não lembro se foi no segundo ou terceiro ano de mandato o mesmo mandou fazer o projeto de um modulo esportivo para a área em frente a rodoviária ao saber do projeto fui ao gabinete do prefeito e pedi a ele que mantivesse o nome do nosso patrono o mesmo afirmou que seria chamado modulo esportivo Eng. Sebastião Toledo dos Santos. NA CARTA DE DOAÇÃO FORAM FEITAS AS SEGUINTES EXIGÊNCIAS
1-Continuando estádio seria mantido o nome do patrono eng. Sebastião Toledo dos Santos.
2-Esta área foi doada única e exclusivamente para o esporte amador

A primeira professora de português de Nova Belluno

Nova Belluno
Em conversa com dona Avandrilia Queluz Cifuentes (dona Ungria) ficamos sabendo da história sobre a primeira professora que a colônia de Nova Belluno teve após sua fundação em 1891. E um historia comovente contada pela Dona Ungria irmã de Madalena a primeira professora. Dona Madalena era filha de João Martins Queluz e Francelina do Nascimento. Tinha quinze irmãos e nasceu em Itajaí SC, onde residia com seus pais ate 1913. Em busca de melhores condições de vida, a família mudou-se para Florianópolis onde permaneceu ate 1918. Em todas as colônias italianas que se instalaram no estado o governo da época criou os chamados cursos provisórios, os quais dariam inicio a uma nova era cultural junto a um povo que acabara de mudar de Pátria. Como na Região não existia nenhuma pessoa habilitada para lecionar, os próprios moradores da colônia de Nova Belluno, mostrando interesse em educar seus filhos, procuraram o Prefeito de Urussanga, afim de que este intercedesse junto ao Governador para viabilizar a vinda de uma professora para esta localidade. Madalena estava fazendo curso particular em Florianópolis, quando abriram inscrições para um concurso para professores provisórios. Madalena fez o concurso e foi chamado, porem quando lá chegou, já havia todas as vagas mais próximas de Florianópolis, restando apenas Nova Belluno, uma das razoes porque o pai de Madalena não queria vir para este lugar. Outro motivo era as condições financeiras que não permitiam o deslocamento da família ate o Sul do Estado. Foi quando Madalena e Ungria pediram permissão aos pais e foram a luta em busca de apoio para a viagem. Tomando conhecimento de tais dificuldades o Prefeito de Urussanga se dirigiu ao Governador dizendo: Não adianta fundar uma colônia e não ter o apoio necessário a fim de proporcionar seu desenvolvimento. Atendendo ao apelo do prefeito as duas irmãs foram recebidas no palácio pelo Governador, oportunidade que receberam todo o apoio para o deslocamento da família ate Nova Belluno. Diante das dificuldades que a família vinha atravessando, o pai resolveu aceitar mais este desafio. Madalena cancelou o curso que estava fazendo e diante de uma nova perspectiva de vida, no dia 12 de junho de 1918, apanhamos o vapor e viemos ate Laguna. De Laguna ate Pedras Grandes a viagem foi de trem. Quando chegamos em Pedras Grandes, estavam a nossa espera, diversos carros de boi devidamente enlonados para nos proteger do mau tempo, os quais estavam sob a coordenação de um senhor que se apresentou dizendo que seria o responsável pelo nosso transporte. Parávamos no caminho, apenas para dormir e alimentar os animais. Quando chegamos no morro, onde hoje e a comunidade de Nossa Senhora da Saúde, o condutor do carro de boi, soltou um foguete, que imediatamente foi respondido pelo pessoal da comunidade que aguardavam ansiosamente a chegada da professora.Finalmente chegando em Nova Belluno encontramos muitos cavalos, carros de boi e fomos recebidos com muitos fogos e ao som de gaitas, muito cantoria italiana, em fim uma grande festa.Na oportunidade nos apresentaram uma comissão a qual era responsável pela solução dos problemas do lugar, só me recordo de Arcângelo Patel, Jose Frasseto e Antonio Pasquali que era o Presidente da Cooperativa dos colonos.A grande dificuldade no inicio foi à diferença de língua, a gente não entendia, porem este problema foi superado em pouco tempo, pois estávamos preparados para enfrenta-lo.A escola funcionava numa casa adaptada com bancos rústicos, escrevia-se em uma lousa (lamina de pedra usada para escrever ou desenhar) e utilizava-se lápis especial feito da mesma pedra, ao qual amarrava-se um pano úmido, para apagar, quando errava na escrita. Usava-se a lousa para economizar papel, que na época quase não existia e era muito caro. Naquela época somente a professora possuía livro.Aos poucos fomos mudando os hábitos das crianças, como, por exemplo, costumavam sentar-se nas mesas e para se ter uma idéia, quando astiavamos a Bandeira do Brasil, os meninos começavam a jogar pedras. Mas com muito esforço os alunos foram ficando mais civilizados, inclusive aprenderam a cantar o Hino do Estado. Um fato pitoresco aconteceu em 1920, com a chegada do embaixador e o governador no primeiro automóvel que apareceu por aqui. As crianças estavam todas em fila para a recepção, quando as mães assustadas gritaram: “cori, cori, filoli. Varde la casina que la camina” (corram, corram, filhos. Vejam uma casinha que caminha). E fizeram as crianças correrem. Eu (Ungria) e Madalena ficamos arrasadas com aquela cena, porem com muito custo convencemos as mães e as crianças a voltar para seus devidos lugares, quando o governador e o embaixador, tiraram do interior do automóvel uma caixa contendo muitos doces e chocolates e deram a professora para distribuir aos alunos, isto sem duvida foi uma forma de conquista-la. O objetivo da vinda do governador e o embaixador ate a vila de Nova Belluno era o de proferir uma palestra aos agricultores e saber como andavam as coisas por aqui, o progresso da colônia, as dificuldades, etc. o pagamento do salário de Madalena era feito em Urussanga e eu me lembro que era muito mal remunerada. O professor era tipo soldado não ganhava praticamente nada. Mesmo assim Madalena lecionou durante 25 anos e depois se aposentou. Madalena casou-se com Redencio Patel, o qual foi seu aluno e era bem mais moço que ela obviamente. Tiveram dois filhos João Osni e Chirlei.Depois disto tudo, mudaram-se para Maracaja e posteriormente para o Rio Grande do Sul, onde seu marido trabalhava como empreiteiro na construção de uma estrada de ferro. Após muitos anos retornaram não mais para Nova Belluno, mas para Sideropolis, onde faleceram em 06/10/1982 e 02/07/1988, respectivamente.
Entrevista concedida a Acaesc

Primeiro presidente da câmara de vereadores em Siderópolis

PORFIRIO FELTRIN
Político sideropolitano, eleito vereador em 30/08/1959 pela Aliança Social Trabalhista (PTB/PSD) obtendo 219 sufrágios. Integrante do PSD, foi o sexto candidato a vereador mais votado na primeira eleição realizada no município de Siderópolis e, juntamente com seus pares, Arnaldo dos Santos (PTB), Zeferino D’Agostin (PSD), e Hercílio Coral (PSD), formaram maioria no legislativo, propiciando dessa maneira apoio de forma responsável ao prefeito eleito Manoel Minervina Garcia (PTB).
Durante a primeira legislatura da Câmara Municipal de Siderópolis (1959 – 1963), a casa do povo foi presidenciada pelo vereador Porfírio Feltrin e, que para o funcionamento da mesma, adotou o mesmo regimento interno da Câmara Municipal de Urussanga (município de origem) conforme lei vigente, até a elaboração do regimento próprio. Responsável pela criação do cargo de Secretário Administrativo da Câmara Municipal, nomeando primeiramente o Sr. João Albino Gonçalves Neto para o cargo, no período de 01/02/1960 até 03/02/1961. Ainda, em 1961 o cargo foi ocupado pela Srtª. Dilce Cesa. O terceiro secretário nomeado pelo presidente da casa foi o Sr. Ceir Mario Coral de 23/04/1962 até 14/11/1963, sendo esse exonerado pelo vereador Plinio Bonassa na segunda legislatura. Com a resolução nº. 46 de 15/01/1963, licenciando por 180 dias o vereador João Sonego (UDN) para tratamento de saúde, findou a participação do ilustre edil a frente do poder legislativo sideropolitano.
Conforme palavras do vereador Zeferino D’Agostin, “Porfírio exerceu o cargo de presidente da câmara de Siderópolis comportando-se de forma muito boa, jamais entrou em atrito com a oposição, trabalhou sempre dentro da lei. Era uma pessoa muito séria”.
Foi, talvez, a legislatura mais profícua à cidade, foi quando o poder legislativo se consolidou na sua forma operacional, tambem foi nela que o executivo municipal se instalou em sede própria, juntamente com a câmara, permanecendo ambos no mesmo local até a data de hoje. Com certeza, todos os vereadores da primeira legislatura, sem remuneração mensal, muito bem comandados pelo seu presidente, voltaram-se para os interesses da cidade, deixaram um trabalho digno para os políticos atuais seguirem como exemplo.
Fontes utilizadas:
- Arquivos da Câmara Municipal de Siderópolis.
- Entrevista realizada com o Sr. Zeferino D’Agostin.

Obs: Artigo dedicado ao amigo Marcos L. Porfírio Feltrin e todos os seus irmãos e irmãs.
Nilso Dassi – Licenciado e Bacharel em História pela Unesc.
nilsodassi@bol.com.br
Celular: 48 99945133

Siderópolis/Unesc goleia e fica a um ponto da classificação

O time de futsal masculino de Siderópolis/Unesc não teve dificuldades para golear na noite deste sábado (25) a equipe de Herval d`Oeste pelo placar de 4 a 2. O resultado da sexta rodada do Campeonato Catarinense da Divisão Especial coloca a equipe de Serginho Lopes com 19 pontos, na terceira colocação, e a apenas um ponto da classificação para a segunda fase. Além disso, o Siderópolis/Unesc continua invicto jogando no Ginásio do Colégio São Bento, em Criciúma.
Sapo abriu o placar logo aos três minutos de jogo. Aos seis, Vinicius ampliou. Na segunda etapa, aos 55 segundos, Sapo marcou o segundo dele na partida e o terceiro de Siderópolis. Cinco minutos depois Lucas, o aniversariante da noite, fez 4 a 0. Herval d`Oeste descontaria aos 12 com Xuxa.
Logo após uma seqüência de bolas na trave do time do sul do Estado. Primeiro com Lucas, depois com Vinícius e por último com Marquinhos desperdiçariam as chances de ampliar. Num contra ataque, aos 18, Hugo marcaria o segundo de Herval. “O resultado foi muito bom e agora é trabalhar forte para garantir a classificação já na próxima rodada. Apesar disso, não poderíamos ter tomado os dois gols”, comentou Serginho Lopes. No próximo sábado (1) o Siderópolis/Unesc volta a jogar em casa, no Ginásio do Colégio São Bento, às 20h30min, diante de Pinhalzinho, na penúltima rodada da primeira fase.


Classificação
1º - Concórdia – 28 pontos
2º - Xaxim – 19
3º - Siderópolis/Unesc – 19
4º - São Miguel d`Oeste - 18
5º - Blumenau – 17
6º - São Bento do Sul – 16
7º - Pinhalzinho – 15
8º - Herval d`Oeste - 1


Divisão Especial
5ª Rodada
Blumenau 2 x 4 Concórdia
Siderópolis/Unesc 4 x 2 Hervalense
São Miguel d` Oeste 2 x 0 Xaxim
Pinhalzinho 2 x 2 São Bento do Sul

6ª Rodada
Sábado (1/08)
19h
Concórdia x São Bento do Sul
20h30min
Siderópolis/Unesc x Pinhalzinho
Xaxim x Blumenau
Herval d`Oeste x São Miguel d`Oeste


Assessoria de Imprensa Prefeitura de Siderópolis

Avicultores permanecem em estado de greve

Em assembléia realizada na tarde deste sábado (25) os avicultores da região carbonífera decidiram pela permanência do estado de greve deflagrado na semana passada. A possibilidade de greve será estendida até o próximo dia 5 de agosto, quando a categoria volta a se reunir.
Na sexta-feira (24), o prefeito de Siderópolis Douglas Warmling, o Guinga, foi procurado pela Associação Catarinense de Avicultores (ACAV), que representa o Sindicato Patronal, e por isso a deliberação de parar foi retardada. “Fiquei responsável de marcar para o dia 3 de agosto uma reunião com a Acav. Durante essa semana as negociações evoluíram, principalmente, pelo fato das empresas estarem dispostas a conversar”, explica Guinga, que tem intermediado desde o início as negociações entre produtores e patrões.
Pela primeira vez desde que o movimento iniciou as empresas sinalizam para uma conversação. “O movimento continua forte e as empresas perceberam isso. Senão houver entendimento no dia 3, vamos discutir formas de paralisar toda a produção na seqüência”, antecipa o líder sindical Célio Elias.
Os avicultores da região carbonífera reivindicam numa pauta de 12 itens melhores condições de trabalho. Baseado no aumento do preço pago pelo quilo do frango e na garantia dos contratos assinados com as empresas, os produtores ameaçam paralisar as atividades nos mais de 350 aviários da Amrec.

Aos 88 anos, dona de casa, mãe de 12 filhos, lança segundo livro em Siderópolis

Difícil notar alguém que não foi às lágrimas. Assim, recheado de emoções, as escritores sideropolitanas Apolônia Patrício de Bittencourt e Janice de Bittencourt Pavan lançaram na noite desta sexta-feira (24) os livros Realização e Paixão Mulher, respectivamente.
` A noite de autógrafos, promovida pela Prefeitura de Siderópolis, através da Fundação Cultural e Afabess, em prol do projeto Florindo Siderópolis, trouxe a cidade novamente uma família que marcou a história do município. “É um momento mágico receber novamente essas duas tão queridas escritoras da nossa terra. A emoção que elas nos passam traz uma felicidade enorme”, disse o prefeito Douglas Warmling, o Guinga.
Para o representante da Academia Criciumense de Letras, Ronaldo David, “Apolônia é o exemplo de que perseverança e compromisso cultural não têm idade”. Segundo a presidente da Afabess, Aretusa Warmling, o sucesso do evento se deve ao carinho que as pessoas possuem pela família Patrício de Bittencourt. “A forma com que as pessoas recebiam o convite dava certeza de uma noite de sucesso”, afirmou.
Também participaram do evento o vice-prefeito Elvi Donadel, o Deputado Estadual Valmir Comin, a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Giane Machado e demais autoridades.

Apolônia Patrício de Bittencourt morou por 40 anos em Siderópolis. Veio de Imbituba com o marido, Chico, e os seis filhos. Em Siderópolis, tiveram mais seis, completando, como ela mesma diz, “uma mesa de Apóstolos”. Religiosa, fez apenas um pedido após a morte do marido. Queria suprir a ausência do companheiro escrevendo um livro. E o sonho foi realizado em 1997, quando lançou Sonhos de uma Anciã, também em Siderópolis. Hoje, aos 88 anos, esbanjando saúde e simpatia, ela lança o segundo livro, Realização. “O livro fala das coisas bonitas da vida, das pessoas e tudo mais”, diz singelamente.

Janice de Bittencourt Pavan veio com os pais de Imbituba aos seis anos. Morou em Siderópolis até os 28 anos, e deixou saudades. Nos colégios onde lecionou a disciplina de Língua Portuguesa, alunos ainda hoje lembram o carinho, a beleza e a inteligência da querida professora. Paixão Mulher é o quarto livro da escritora. “São poesias que venho escrevendo desde os 18 anos. É um livro recheado de amor e paixão, esses sentimentos que são primordiais para a vida. Mas acima de tudo o livro é uma homenagem à mulher”, comenta.


Inspiração
Janice de Bittencourt Pavan

Gosto de ver teus lábios num sorriso.
E o paraíso de sonho nos teus olhos.
Em manhãs de promessa acordo e cismo este teimoso anseio de rever-te.
Se anoitece, nos teus largos ombros me debruço.
Se amanhece, no teu suave olhar eu me espreguiço.
Ah! Só o tempo há de falar quanto em ti penso!



Assessoria de Imprensa Prefeitura de Siderópolis

Um pouco da história energia em Siderópolis

Em 1891, algumas famílias de imigrantes italianos fixaram residência na região sul do Estado de Santa Catarina, mais precisamente, na pequena comunidade que deram o nome de Nova Beluno, hoje município de Siderópolis, Santa Catarina.De uma destas famílias, nasceu em 1895, João Cesa, jovem trabalhador, e que desde a sua adolescência dedicava-se a agricultura e a carpintaria.Em 1930, já com 36 anos, Sr. João Cesa tornou-se proprietário de uma área de terra no centro desta pequena comunidade, instalando aí, um pequeno comércio. Nessa época, a iluminação era feita por lamparinas com o uso do querosene, mas o mesmo vinha sempre buscando alternativas para melhorar as condições de vida dessa comunidade.Como no seu terreno passava um riacho, construiu um pequeno reservatório e através de um dínamo levou energia para três famílias.Em meados de 1940 a CSN – Companhia Siderúrgica Nacional instalou-se no bairro Rio Fiorita, emNova Belluno. Com a abertura da mina para exploração do carvão, a CSN implantou uma rede de energia elétrica, trazendo-a desde o bairro de Capivari de Baixo, município de Tubarão, numa extensão de 90 quilômetros.Como a Vila de Nova Belluno estava apenas a três quilômetros da CSN, o Sr. João Cesa dispôs de todos os esforços, no sentido de que a CSN liberasse energia elétrica para a comunidade de Nova Beluno. Seu esforço foi coroado com êxito, obtendo a autorização do Conselho de Águas e Energia Elétrica no ano de 1946. Assim, adquiriu um transformador de 50 kVA e passou a atender toda a Vila, melhorando as condições de vida da comunidade.Em 1957, obteve a concessão para distribuição de energia elétrica no então distrito de Siderópolis, conforme decreto n° 41752 de 03/07/1957.Em 11 de julho de 1962, reunindo um grupo de amigos, resolveu criar uma Empresa em Sociedade por Cotas de Responsabilidade Ltda., sendo registrada na Junta Comercial do Estado em 05 de novembro de 1962 com o nome de “Empresa Força e Luz João Cesa Ltda.”.Missão
Atuar no setor de distribuição e comercialização de energia elétrica, buscando a constante superação das expectativas de seus clientes como meio para valorizar continuamente seus colaboradores, implementar na comunidade ações socialmente responsáveis e proporcionar justo retorno aos cotistas, respeitando em todas as instâncias o meio ambiente.VisãoFigurar entre as mais competentes Distribuidoras e Comercializadoras de Energia Elétrica do País, fornecendo Energia com qualidade, sempre com conhecimento, tecnologia, humildade e competência em prol do bem estar da sociedade, funcionários, parceiros e sócios.Princípios e Valores

Satisfação dos clientes, cotistas, colaboradores e fornecedores, enfocando:Atuação de forma íntegra e transparente, orientando-nos pela justiça, respeito e honestidade.Segurança e confiabilidade, tanto de seus colaboradores como da sociedade para qual presta serviço.Busca permanente da excelência e do crescimento da empresa.Responsabilidade social e respeito ao meio ambiental.

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Siderópolis/Unesc busca vitória em casa

O time de futsal masculino de Siderópolis/Unesc volta à quadra neste sábado (25) quando enfrenta Herval do Oeste, às 20h30min, no Ginásio do Colégio São Bento, em Criciúma. Com 16 pontos na tabela de classificação do Campeonato Catarinense da Divisão Especial, a equipe de Serginho Lopes busca a vitória para ficar mais próxima da classificação. “A vitória é o único resultado que nos interessa. Respeitamos a equipe deles, até porque não têm mais nada a perder na competição e vão jogar sem responsabilidade, mas nós temos que fazer o dever de casa. Vencer é fundamental”, comenta o treinador.
A boa notícia da semana é o retorno antecipado de Dudu, machucado desde o início do mês. A volta estava prevista para a semana que vem, mas ele já ficará a disposição para o jogo de amanhã. Serginho Lopes deverá colocar em quadra o mesmo time das últimas rodadas: Dener, Marquinhos, Lucas, Sapo e Vinícius.
Nesta sexta-feira (24) pela manhã o elenco treina no Ginásio do Colégio São Bento, em Criciúma, e a tarde no Ginásio 19 de Dezembro, em Siderópolis. Depois da derrota na semana passada para Xaxim, o time treinou forte essa semana. “Treinamos muito bem. Assimilamos aquela derrota e sabemos o que tem que ser feito. Precisamos do gol no começo do jogo, mas temos que jogar com sabedoria”, explica.


Classificação
1º - Concórdia – 25 pontos
2º - Xaxim – 19
3º - Blumenau – 17
4º - Siderópolis/Unesc – 16
5º - São Miguel d` Oeste - 15
6º - São Bento do Sul – 15
7º - Pinhalzinho – 14
8º - Hervalense - 1


Divisão Especial
5ª Rodada
9h30min
Blumenau x Concórdia
20h30min
Siderópolis/Unesc x Hervalense
São Miguel d` Oeste x Xaxim
Pinhalzinho x São Bento do Sul


Assessoria de Imprensa Prefeitura de Siderópolis

Guinga confere obras de asfaltamento no acesso ao Hospital

O prefeito de Siderópolis Douglas Warmling, o Guinga, esteve essa semana conferindo os trabalhos de asfaltamento da Rua João Queluz, no acesso a Unidade de Saúde São Lucas. A obra de 120 metros é uma parceria do Executivo com o Governo Federal, através da Caixa Econômica Federal.
O asfalto trará maior conforto a população que precisa usar os programas de saúde que o município oferece. Além do asfalto, uma calçada lateral com corrimão deverá ser construída para melhor acesso de gestantes e idosos. “A importância da obra pode ser observada no número de atendimentos realizados pelo Programa Saúde 24Horas. No último mês de abril, chegamos a impressionante marca de 60 mil atendimentos”, destaca Guinga.



Assessoria de Imprensa Prefeitura de Siderópolis

Guinga prestigia a Caravana do PP

O prefeito de Siderópolis Douglas Warmling, o Guinga, participou na tarde desta quinta-feira (23) do encontro estadual do Partido Progressista, em Criciúma. A Caravana do PP desembarcou no Criciúma Clube com as principais lideranças políticas do partido no Estado, entre elas o ex-governador Esperidião Amin, deputados federais e estaduais.
A iniciativa de percorrer o Estado começou no último domingo e o objetivo é preparar o partido para as eleições do ano que vem. "Ganhamos as duas últimas eleições no município e continuamos firmes na luta pelo Governo do Estado. Aprendemos ainda mais com o tempo, e hoje o sentimento de mudança toma conta de todos. É uma necessidade o PP voltar a comandar Santa Catarina", comentou o prefeito reeleito de Siderópolis.
O ex-deputado federal Hugo Biehl, que vem colocando seu nome a disposição do partido para a disputa majoritária, afirmou que o PP terá candidato no ano que vem. "O PP é a única oposição em Santa Catarina hoje em dia. E não existe a possibilidade de não estarmos na cabeça de chapa no ano que vem. O povo quer a mudança", enfatizou.

Time do fluminense Siderópolis(Nova Belluno)1969

Em pé Moacir( Moacir Olaide Rosa), Vanderlei ( José Vanderlei Feltrin) , Natalino Girardi Agachados KIKA(Rosemar Romualdo Rossa) , Vilsinho ( Vilsom Moacir Cesa) , Jorginho( Jorge Henrique Cesa)

Esta foto é de 1969 e era o Fluminense, que depois passou a ser o segundo Imperial a partir de 1971, quando o Marcos Feltrin entrou em meu lugar.

Fomos estudar em florianópolis eu em 1971 e no ano seguinte o Kika e o Moacir.