Karina Farias Da Redação
Siderópolis poderá retornar às suas origens. Uma comissão criada pela Associação Bellunesi Nel Mondo reivindica retroagir ao nome de batismo da cidade, voltando a denominá-la Nova Belluno. A mudança está sendo discutida 63 anos após a adoção do nome atual, que ocorreu em 1946, por conta da economia do município, voltada principalmente para o carvão. Na segunda-feira, o movimento vai à Câmara de Vereadores apresentar os motivos da troca.
Segundo o presidente da associação, José Crepaldi, a mudança é um pedido de boa parte da população que quer resgatar parte importante da cultura local. "Gostaríamos que a cidade voltasse a ter o nome de origem. Será um resgate cultural e histórico. Não faz mais sentido continuar como Siderópolis. Esse nome (Siderópolis) foi colocado em virtude da exploração do carvão. Foi uma espécie de homenagem à Companhia Siderúrgica Nacional. Porém hoje, não tem porque manter já que atualmente a agricultura foi retomada e temos outras fontes de renda", explica Crepaldi.
Para o presidente da Associação Bellunesi, o nome Nova Belluno está diretamente ligado aos primeiros colonizadores do município. Eles fundaram a cidade em 1891 e em homenagem à antiga cidade natal, Belluno, na Itália, batizaram o local da mesma forma. "A população tem aceitado e aderido a ideia do nome de origem. Por isso acreditamos que não será difícil mudar. O próprio prefeito já conversou conosco e não se opôs", ressalta José Crepaldi.
Apresentação
à Câmara
Na segunda, a pedido dos vereadores, a associação irá ao Legislativo explicar porque a vontade de retornar ao antigo nome. Segundo Crepaldi, já existe uma lei criada no município que garante a realização de um plebiscito para que a população decida se quer o retorno de Nova Belluno ou a permanência de Siderópolis. "Até a lei já existe. Então agora é mobilizar e saber os trâmites legais. Os vereadores vão conhecer o movimento e vamos saber quem poderá se engajar na causa. Depois teremos que averiguar a situação na Justiça Eleitoral", justifica.
Conforme Crepaldi, faz muito mais sentido ter um nome ligado a colonização italiana que a Siderúrgica Nacional. "A CSN nem existe mais. Nós temos hoje na cidade mais de mil pessoas com dupla nacionalidade. Há 12 anos o idioma italiano é trabalhado nas escolas do município, ou seja, as raízes dos italianos são muito fortes e presentes no dia a dia dos cidadãos daqui. O nosso vínculo com províncias da Itália é muito forte", detalha o presidente da Associação Bellunesi Nel Mondo.
Prefeito apoia
a mudança
O prefeito de Siderópolis, Douglas Warmling, o Guinga, é o presidente de honra da comissão que trata do assunto. Segundo o chefe do Executivo, o movimento para a mudança do nome do município está ganhando adeptos. "Seria uma valorização do nome originário da cidade. Existe um estreitamento nas relações com Belluno, na Itália, através do Gemelleggio, e na viagem que fizemos em outubro passado, eles solicitaram o retorno do nome. A mudança é vista com bons olhos pela administração pública", comenta o prefeito.
De acordo com Guinga, existe uma autorização na Lei Orgânica do Município para a mudança do nome de Siderópolis para Nova Belluno ou Belluno, bastando a realização de um plebiscito para aprovação da troca. No próximo sábado acontece em Nova Veneza a reunião do Comitê das Associações Venetas de Santa Catarina (Comvesc), e a comissão que trata do assunto deverá conversar com secretário para Fluxos Migratórios do governo do Vêneto, Oscar de Bona.
Siderópolis poderá retornar às suas origens. Uma comissão criada pela Associação Bellunesi Nel Mondo reivindica retroagir ao nome de batismo da cidade, voltando a denominá-la Nova Belluno. A mudança está sendo discutida 63 anos após a adoção do nome atual, que ocorreu em 1946, por conta da economia do município, voltada principalmente para o carvão. Na segunda-feira, o movimento vai à Câmara de Vereadores apresentar os motivos da troca.
Segundo o presidente da associação, José Crepaldi, a mudança é um pedido de boa parte da população que quer resgatar parte importante da cultura local. "Gostaríamos que a cidade voltasse a ter o nome de origem. Será um resgate cultural e histórico. Não faz mais sentido continuar como Siderópolis. Esse nome (Siderópolis) foi colocado em virtude da exploração do carvão. Foi uma espécie de homenagem à Companhia Siderúrgica Nacional. Porém hoje, não tem porque manter já que atualmente a agricultura foi retomada e temos outras fontes de renda", explica Crepaldi.
Para o presidente da Associação Bellunesi, o nome Nova Belluno está diretamente ligado aos primeiros colonizadores do município. Eles fundaram a cidade em 1891 e em homenagem à antiga cidade natal, Belluno, na Itália, batizaram o local da mesma forma. "A população tem aceitado e aderido a ideia do nome de origem. Por isso acreditamos que não será difícil mudar. O próprio prefeito já conversou conosco e não se opôs", ressalta José Crepaldi.
Apresentação
à Câmara
Na segunda, a pedido dos vereadores, a associação irá ao Legislativo explicar porque a vontade de retornar ao antigo nome. Segundo Crepaldi, já existe uma lei criada no município que garante a realização de um plebiscito para que a população decida se quer o retorno de Nova Belluno ou a permanência de Siderópolis. "Até a lei já existe. Então agora é mobilizar e saber os trâmites legais. Os vereadores vão conhecer o movimento e vamos saber quem poderá se engajar na causa. Depois teremos que averiguar a situação na Justiça Eleitoral", justifica.
Conforme Crepaldi, faz muito mais sentido ter um nome ligado a colonização italiana que a Siderúrgica Nacional. "A CSN nem existe mais. Nós temos hoje na cidade mais de mil pessoas com dupla nacionalidade. Há 12 anos o idioma italiano é trabalhado nas escolas do município, ou seja, as raízes dos italianos são muito fortes e presentes no dia a dia dos cidadãos daqui. O nosso vínculo com províncias da Itália é muito forte", detalha o presidente da Associação Bellunesi Nel Mondo.
Prefeito apoia
a mudança
O prefeito de Siderópolis, Douglas Warmling, o Guinga, é o presidente de honra da comissão que trata do assunto. Segundo o chefe do Executivo, o movimento para a mudança do nome do município está ganhando adeptos. "Seria uma valorização do nome originário da cidade. Existe um estreitamento nas relações com Belluno, na Itália, através do Gemelleggio, e na viagem que fizemos em outubro passado, eles solicitaram o retorno do nome. A mudança é vista com bons olhos pela administração pública", comenta o prefeito.
De acordo com Guinga, existe uma autorização na Lei Orgânica do Município para a mudança do nome de Siderópolis para Nova Belluno ou Belluno, bastando a realização de um plebiscito para aprovação da troca. No próximo sábado acontece em Nova Veneza a reunião do Comitê das Associações Venetas de Santa Catarina (Comvesc), e a comissão que trata do assunto deverá conversar com secretário para Fluxos Migratórios do governo do Vêneto, Oscar de Bona.
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