Ouço e vejo críticas...
Antes de criticarmos mudanças feitas com objetivo de progresso e transformação,
é preciso refletir. Primordialmente falando do famoso palco da praça, onde
tantas lembranças temos e também símbolo da idade do município, o qual nos
desola tanto em não mais ver em seu
lugar. Eu penso que a história é gostosa e o coreto faz parte dela sem dúvidas,
contudo olhemos de um ângulo futurista, onde nossa população cresce, temos mais
crianças, mais turistas, e ouvimos cada vez mais nosso nome citado nos
arredores, de forma que hoje temos times esportivos, restaurantes, pizzarias,
chopperias e sorveterias em inúmeros meios da mídia, e que a pouco tempo atrás
não encontrávamos. De que maneira executaremos apresentações com maior número
de ARTISTAS em um palco pequeno e hoje já arcaico? As arquiteturas dos palcos
& anfiteatros de hoje escapam por demais da arquitetura do nosso querido
coreto que desceu. Compreendamos isso, e torçamos que o novo faça valer a
demolição. Tenho certeza que sim.
Quanto as bellas árvores, dentre elas as seringueiras-de-praça e o grande pinheiro-sinuoso, realmente sentimos
muito em vê-lo no chão, muito mesmo, de modo que quando pensamos em praça, logo
lembramos de um lugar sombreado, como a praça Nereu Ramos, de Criciúma, ou a
praça XV de Novembro, de Florianópolis . Se pudesse escolher, não derrubaria,
mas percebo que nfelizmente a localização dessas arvores eram situadas em
locais próximos as calçadas e ao asfalto, onde vinham causando rachaduras e
sabe-se que é inevitável. Com certeza ninguém deseja ficar reformando estradas
cada vez que uma raiz avança. O objetivo
agora será o plantio de árvores paisagísticas, ou seja, trazer à praça uma
vegetação mais branda, onde produza menos
matéria orgânica, que sejam mais coloridas e vivas, trazendo ares harmônicos,
para que, junto a uma iluminação bem estruturada, consiga tirar da mente dos
sideropolitanos, que hoje a praça da matriz é local de usuários de drogas, como
vem sendo dito por aí, inclusive na câmara de vereadores, e sendo assim, dando
preferência as espécies nativas da nossa Mata Atlântica. Jacarandás e Ipês com
certeza os preferidos.
Quando não temos voz ativa, nem possibilidade de democracia, e ocorre por fim
algo que desgostamos, ganharemos muito mais expondo nossa opinião em forma de
pedido,do que simplesmente reclamar.
Desgostei em ver a praça sem as árvores maiores,e dessa forma faço minha
súplica que sejam escolhidos com carinho as novas espécies, e não por questões
de valor, ou outros afins.
Quanto ao coreto, também espero vê-lo como uma arquitetura exemplar, que faça
outros municípios tirarem de modelo .
Valeu
Caio Feltrin
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